Área de Atuação: Relacionamentos Pessoais
Identificado
em sua vida pelo Perdão e Brandura.
“...
calçando os pés com a preparação, na preparação do evangelho da paz” (Ef. 6:15)
A proteção para nossos pés é nossa
capacidade de perdoar.
O Perdão é uma
poderosa arma contra a fortaleza da amargura. (II Cor. 2:10-11)
O diabo quer machucar
os seus pés para que você não possa alcançar os sonhos de Deus para a sua vida.
Enquanto você não
liberar perdão vai ficar preso em várias áreas de sua vida, pois haverá uma
fortaleza de Satanás prendendo a sua vida e machucando seus pés para que você
não ande para frente com os projetos de Deus em sua vida.
A arma do diabo contra você é ferir
seus pés com Mágoa e Ira.
“A resposta branda
desvia o furor, mas a palavra branda suscita a ira”. (Prov. 15:1)
Sabemos que o aspecto
da amargura, falta de perdão e a rispidez de nossas palavras são as armas mais usadas
por Satanás em nossas igrejas. Infelizmente existem muitos membros que vivem
uma vida miserável por nunca terem experimentado uma libertação completa nessa
área.
A falta de perdão e o
ressentimento nos levam a perder a oportunidade de viver uma vida completa e
feliz.
Existe um princípio
muito importante no Reino de Deus sobre o perdão, pois a falta dele abre espaço
para o diabo ganhar vantagem sobre nós.
O perdão faz parte do caráter de Deus.
“... sede misericordiosos como também é misericordioso
vosso Pai” (Lc. 6:36)
Misericórdia é quando a pessoa não
merece o perdão e mesmo assim perdoamos.
Conta-se a historia
de um soldado que desertou seus companheiros no campo de batalha levando-os a serem
todos mortos, sua pena foi de morte dada pelo comandante do exercito.
Sua mãe ouvindo isto
procurou o comandante e pediu por misericórdia e este indignado respondeu
dizendo que por causa dele muitos morreram e ele não merecia o perdão. Sua mãe
respondeu que era por isso mesmo que ela clamara por misericórdia.
Perdão não é
esquecimento, pois quando tentamos esquecer, descobrimos que não conseguimos.
“Dos seus pecados e
iniqüidades não me lembrarei mais” (Hb. 10:17)
Perdão é uma escolha,
um ato da vontade e não um sentimento. Já que perdoar é algo que Deus requer daquele
que é nascido de novo, ele vai nos dar todas as condições para praticá-lo.
Perdoar é difícil porque choca com o nosso conceito de justiça. Existe dentro de
nós um forte senso de vingança por termos sofrido. (Rm. 12:19)
Quando você não
consegue emitir o perdão você fica amarrado na sua vida em todas as áreas.
Amargura e vingança é
o veneno que tomamos achando que é para os outros. Quem vai sofrer quando não
perdoa é você, quem está sendo prejudicado é você mesmo. Você não perdoa as
pessoas pelo bem estar delas e sim para o seu próprio.
Talvez você pense: “Você não faz idéia
o quanto essa pessoa me machucou”. Perdoar é um assunto entre você e Deus, você
perdoa para poder ficar livre.
Perdoar é decidir não usar tais
informações contra os que ofenderam você.
Certa vez quando eu
tinha uma empresa que com muito custo construí e por confiar em uma pessoa que se
dizia cristã, que ia à igreja, parecia ser uma pessoa séria e verdadeira, mas
que me roubou a empresa toda, eu e minha esposa tivemos que começar do zero, sem
ter nada, perdemos da noite para o dia tudo que tínhamos construído porque
alguém nos enganou, foi terrível, achávamos que poderíamos agüentar tamanha decepção,
mas decidi entregar tudo a Deus, e orei por aquela pessoa dizendo a Deus o que
eu estava sentindo, como estava doendo aquela traição, mesmo sentindo vontade
de resolver do meu jeito as coisas, entreguei no altar de Deus, não parei de
sofrer e nem de lembrar aquela situação, tinha pesadelos com aquilo, mas foi
uma decisão, abençoei aquela pessoa e
orei para que ele se arrependesse
daquilo que tinha feito.
Depois que eu perdoei
não foi instantânea a benção de Deus, demorei alguns meses até ver a benção,
tinha dias que sentava e chorava sem ver uma luz no fim do túnel, mas lembrava
que tinha decidido abençoá-lo, fiquei firme. Ele teve a cara de pau de me
mandar uma bíblia de presente, o diabo sabe nos provocar, demorou alguns meses
ficávamos sem ver nem um cliente por meses, mas de uma hora para outra depois
de oito meses as coisas mudaram, as pessoas começaram a vir, não sabemos de
onde, mas algo aconteceu, creio que fomos provados nesse momento, um ano depois
do acontecido, tínhamos uma empresa três vezes maior que aquela que foi
roubada, e nunca mais nós vimos aquele que tinha nos roubado os sonhos, sendo um
instrumento do diabo em nossa vida.
A armadilha do diabo
era nos fazer perder a benção ficando presos em mágoas e rancores que só nos levariam
a desgraça e sermos cativos dessa artimanha do diabo.
Por isso o perdão tem
alto custo. Sua escolha é decidir se vai viver com a amargura e rancor por não
perdoar, ou se prefere viver com a liberdade que o perdão oferece. (II Cor.
5:21)
Esta é uma história verídica a
história do campo de abacaxis.
Aconteceu na Nova Guiné. Ela durou
sete anos.
É uma ilustração profunda de um
princípio bíblico básico aplicado.
Ao ler este relato
original, você descobrirá que ele é um exemplo clássico do tipo de lutas que
cada um de nós enfrenta até que aprenda a ser brando de coração.
Minha família e eu trabalhamos com
pessoas bem no meio da selva, um dia resolvi levar para aquela região alguns
abacaxis.
O povo já tinha
ouvido falar de abacaxis. Alguns já os haviam provado, Mas não tinham meios de
conseguílos.
Busquei então, mais de cem mudas de
uma outra missão.
Contratei um homem da aldeia, e ele
plantou todas as mudas.
Eu o paguei pelo
serviço prestado (sal e diversas outras coisas que necessitava) e durante dias
ele trabalhou.
Precisei ter muita
paciência até que as pequenas mudas de abacaxi se tornassem arbustos grandes e produzissem
abacaxis.
Demorou uns três
anos. Lá no meio da selva, você às vezes tem saudades de comer frutas. Não é
fácil conseguir frutas e verduras frescas.
Finalmente, no
terceiro ano, pudemos ver surgir abacaxis que davam água na boca, e só
estávamos esperando o Natal chegar, porque é nesta época que eles ficam
maduros.
No dia de Natal minha
esposa e eu saímos ansiosos para ver se algum abacaxi já estava pronto para ser
tirado do pé, mas tivemos uma surpresa desagradável.
Não conseguimos
colher nem um só abacaxi, os nativos haviam roubado todos! Eles os roubavam
antes
de ficarem maduros. É
costume deles, roubar antes que as frutas amadureçam e assim o dono não as possa
colher.
E aqui estou eu, um missionário,
ficando com raiva dessas pessoas.
Missionários não
devem ficar com raiva, vocês todos sabem disto, mas fiquei e eu disse a eles: -Rapazes,
eu esperei três anos por estes abacaxis.
Não consegui colher
um único deles. Agora outros estão amadurecendo se desaparecer mais um só destes
abacaxis, fecharei a minha clínica.
Minha esposa dirigia
a clínica. Ela dava gratuitamente todos os remédios àquela gente.
Eles não pagavam nada!
Nós estávamos nos
desgastando tentando ajudá-los, cuidando de seus doentes e salvando as vidas de
suas crianças.
Novamente, os abacaxis ficaram maduros
e um por um foi roubado!
Então achei que deveria
me defender deles, eu simplesmente não podia deixar que fizessem comigo o que
queriam...
Mas a verdadeira
razão não era esta. Eu era uma pessoa muito egoísta, que queria comer abacaxis.
Fechei a clínica. As
crianças começaram a adoecer, não podiam evitar, a vida era bastante difícil
naquela região.
Vinham pessoas com
gripe, tossindo e pedindo remédio. E nós dizíamos: -Não! Lembre-se que vocês
roubaram nossos abacaxis.
-Não fui eu! Eles respondiam
-Foram os outros que fizeram isso.
E continuaram tossindo
e pedindo. Não conseguimos manter mais a nossa posição; reabrimos a clínica.
Abrimos a clínica e eles continuaram
roubando nossos abacaxis.
Fiquei novamente louco de raiva e
resolvi fechar o armazém.
No armazém eles compravam fósforos,
sal, anzóis, etc.
Antes eles não tinham essas coisas,
por isso não iriam morrer sem elas.
Comuniquei minha
decisão: -Vou fechar o armazém, vocês roubaram mais
abacaxis.
Fechamos o armazém e
eles começaram a resmungar: -Vamos nos mudar daqui porque não temos mais sal.
Se não há mais
armazém, não há vantagem para ficarmos aqui com esse homem. Podemos voltar para
nossas casas na selva e se mudaram.
E ali estava eu,
sentado comendo abacaxis, mas sem pessoas na aldeia, sem ministério, sem
condições de aprender a língua para traduzir a Bíblia.
Falei com minha
esposa: -Podemos comer abacaxis nos Estados Unidos, se é só
o que temos para
fazer. Um dos nativos passou por ali, e eu lhe pedi para avisar que na
segunda-feira abriria novamente o armazém.
Pensei em como resolver o caso dos
abacaxis...
Meu Deus! Deve haver um jeito o que
posso fazer?
Chegou o tempo de
minha licença e eu aproveitei para ir a um Curso Intensivo para Jovens.
Lá ouvi que
deveríamos entregar tudo a Deus. A Bíblia diz que se você der você terá; se
quiser guardar para si, perderá tudo.
Dê todas as suas coisas a Deus e Ele
zelará para que você tenha o suficiente. Este é um princípio básico.
Pensei o seguinte: -Amigo, você não
tem nada a perder.
Vou entregar o caso dos abacaxis a
Deus...
Eu sabia que não era
fácil fazer um sacrifício! Sacrificar significa você entregar algo que você
gosta muito, mas eu decidi dar a plantação de abacaxis a Deus e ver o que Ele
faria.
Assim, saí para a
plantação, à noite e orei: -Pai, o Senhor está vendo estes pés de abacaxis? Eu lutei
muito para colher alguns. Discuti com os nativos, exigi meus direitos. Fiz tudo
errado, estou compreendendo agora. Reconheço o meu erro, e quero entregar tudo
ao Senhor. De agora em diante, se o Senhor quiser me deixar comer algum
abacaxi, eu aceito caso contrário, tudo bem, não tem problema.
Assim, eu dei os
abacaxis a Deus e os nativos continuaram roubando-os como de costume. Pensei com
meus botões: -Deus não pôde controlá-los.
Então um dia, eles
vieram falar comigo: -Tu-uan (que significa estrangeiro) o senhor se tornou cristão,
não é verdade?
Eu estava pronto para
dizer: -Escute aqui, eu sou cristão já há vinte anos! Mas em
vez disto eu perguntei: -Por que vocês
estão perguntando isso?
-Porque o senhor não
fica mais com raiva quando roubamos seus abacaxis, eles responderam.
Isso me abriu os olhos.
Eu finalmente estava vivendo o que
estivera pregando a eles.
Eu lhes tinha dito
que amassem uns aos outros, que fossem gentis, e sempre exigia os meus direitos
e eles sabiam disso.
Depois de algum tempo alguém
perguntou:
-Por que o senhor não fica mais com
raiva?
-Eu passei a
plantação adiante, respondi, ela não pertence mais a mim, por isso vocês não
estão mais roubando os meus abacaxis e eu não tenho motivos para ficar com
raiva.
Um deles arriscando perguntou:
- Para quem o senhor deu a plantação?
Então eu disse:
-Dei a plantação para Deus.
-A Deus? - exclamaram todos! E Ele não
tem abacaxis onde mora?
-Eu não sei se Ele tem ou não abacaxis
onde mora, respondi
-Eu simplesmente lhe dei os abacaxis.
Eles voltaram para a aldeia e disseram
para todos:
- Vocês sabem de quem estamos roubando
os abacaxis?
Tu-uam os deu a Deus! E começaram a
pensar sobre o assunto...
E combinaram entre si:
-Se os abacaxis são de Deus, agora não
devemos mais roubá-los.
Eles tinham medo de Deus. Os abacaxis
novamente começaram a amadurecer.
Os nativos vieram para me avisar:
-Tu-uan, seus abacaxis estão maduros.
-Não são meus, eles pertencem a Deus.
- respondi.
-É melhor o senhor comer, pois vão
apodrecer.
Então colhi alguns, e deixei também
para os nativos.
Quando me sentei à mesa com minha
família para comê-los, eu orei:
-Senhor, estamos comendo seus
abacaxis, muito obrigado por me dar alguns.
Durante todos os anos
em que estive com os nativos, eles estiveram me observando, e prestando atenção
às minhas palavras.
Eles viam que as duas coisas não
combinavam.
E, quando eu comecei a mudar, eles
também mudaram.
Em pouco tempo, muitos se tornaram
cristãos.
O princípio da entrega a Deus, estava
funcionando realmente.
Eu quase não acreditei...
-Mais tarde, passei a entregar outras
coisas para Deus.
*Extraído do livro A Verdadeira
Felicidade (estudo sobre As Bem Aventuranças) - Jaime Kemp – Editora Sepal
“Portanto, como
prisioneiro do Senhor rogo-vos que andeis como é digno da vossa vocação como
fostes chamados, com toda humildade e mansidão, com longanimidade suportando–vos
uns aos outros em amor procurando guardar a unidade do Espírito no vinculo da
paz.”( Ef.
4:1-3)
Fomos chamados por
Deus para uma vida de paz e perdão e não pra uma guerra permanente em nossa casa,
no nosso serviço, na nossa vida por inteiro.
Você precisa
reconhecer a ferida ou mágoa, e o perdão precisa partir do ponto mais profundo
do seu coração.
Permita que Deus
traga essa dor a tona, para ser tratada. A cura virá Deus promete, Ele é o
maior interessado na sua cura e libertação.
Não espere para
perdoar quando você sentir desejo de fazê-lo. Se você ficar esperando a vontade
nunca chegará, Os sentimentos necessitam de tempo para
sarar depois que pela fé você escolher
perdoar. (Ef. 4:26-27)
Limpe seu coração
completamente, ao orar Deus trará à sua lembrança o nome de pessoas e de
experiências pelas quais você foi injustiçado, das quais você havia se
esquecido completamente. Ainda que seja dolorido não impeça que Deus traga
essas situações à sua mente. Lembre-se de que tudo que Ele está fazendo é para
o seu próprio bem.
Há muito tempo atrás,
uma menina chinesa chamada Maria se casou e foi viver com o marido e a sogra.
Depois de alguns dias, passou a não se
entender com a sogra.
As personalidades
delas eram muito diferentes e Maria foi se irritando com as críticas que frequentemente
sofria.
Meses se passaram e Maria e sua sogra
cada vez discutiam e brigavam mais.
De acordo com antiga
tradição chinesa, a nora tinha que se curvar à sogra e obedecê-la, em tudo.
Maria já não
suportando mais, decidiu tomar uma atitude e foi visitar um amigo de seu pai,
que a ouviu e, depois, com um pacote de ervas lhe disse:
- Vou lhe dar várias ervas que irão
lentamente envenenar sua sogra.
Você não poderá
usá-las de uma só vez para se libertar dela, porque isso causaria
desconfianças.
A cada dois dias,
ponha um pouco destas ervas na comida dela. Agora, para ter certeza de que
ninguém suspeitará de você quando ela morrer, você deve ter muito cuidado e
agir de forma muito amigável.
Maria respondeu:
- Sim, Sr. Huang, eu farei tudo o que
o senhor me pedir.
Semanas se passaram e
a cada dois dias, Maria servia a comida "especialmente tratada" à sua
sogra.
Ela sempre lembrava
do que o Sr.Huang tinha recomendado sobre evitar suspeita e assim controlou o seu
temperamento, obedecendo à sogra e a tratando como se fosse sua própria mãe.
Maria tinha controlado o seu
temperamento e quase nunca se aborrecia.
Nesses seis meses não
tinha tido nenhuma discussão com a sogra, que agora parecia mais amável e mais fácil
de lidar.
As atitudes da sogra também mudaram e
elas passaram a ser como mãe e filha.
Um dia Maria foi novamente procurar o
Sr. Huang para pedir-lhe ajuda e disse:
- Querido Sr. Huang, por favor,
ajude-me a evitar que o veneno mate minha sogra!
Ela se transformou numa mulher
agradável e eu a amo como se fosse minha mãe.
Não quero que ela morra por causa do
veneno que eu lhe dei.
Sr. Huang sorriu e acenou com a
cabeça:
- Maria, não precisa
se preocupar. As ervas que eu dei eram vitaminas para melhorar a saúde dela. O
veneno estava na sua mente e na sua atitude, mas foi jogado fora e substituído
pelo amor que você passou a dar a ela.
Na China, existe uma regra dourada que
diz:
"A pessoa que ama os outros
também será amada."
Na maioria das vezes, recebemos das
outras pessoas o que damos a elas...
Não procure
racionalizar ou justificar o porquê da sua mágoa, pois perdoar é nfrentar a dor e deixar a outra pessoa nas
mãos de Deus.
Não evite passar por
cima de situações que te machucaram, pois é uma tendência tentar nunca mais pensar
nessas pessoas. Talvez você foi rejeitado, desprezado, não amado, sujo, usado,
entre outras coisas até piores.
Receba a libertação
em Cristo, a ofensa da outra pessoa produz uma ferida no ofendido.
Simultaneamente a
culpa é colocada sobre a consciência do ofensor, a pessoa ofendida está emocional
e espiritualmente presa ao ofensor pelo rancor enquanto não perdoar a corrente
não pode ser quebrada, enquanto não for liberado o perdão.
O ofensor deveria
pedir perdão, mas talvez nunca faça, portanto a pessoa ofendida deve iniciar o
processo de perdão.
Esse é o momento de gastar tempo com o
exercício de confissão e renúncia.
- Escreva o nome das
pessoas que machucaram você, a ofensa e os sentimentos provocados.
- Decida perdoar-se a si mesmo por ter
ofendido alguém ou errado contra alguém e aceite a purificação de Deus em sua
vida.
Oração: Senhor eu
decido perdoar... (o nome da pessoa) por... (cite as feridas e dores que o
Senhor estiver trazendo a sua mente). Tomo a decisão de liberar perdão sobre
essa vida e não guardar mais amargura e nem rancor em meu coração. Peço que cures
o meu coração em nome de Jesus.
Texto extraído do Livro: Armas Espirutuais
Cap: 4
Autor: Jessé Wesley
Categories:
0 comentários:
Postar um comentário