sábado, 22 de junho de 2013


Área de Atuação: Relacionamentos Pessoais
Identificado em sua vida pelo Perdão e Brandura.

“... calçando os pés com a preparação, na preparação do evangelho da paz” (Ef. 6:15)

A proteção para nossos pés é nossa capacidade de perdoar.
O Perdão é uma poderosa arma contra a fortaleza da amargura. (II Cor. 2:10-11)
O diabo quer machucar os seus pés para que você não possa alcançar os sonhos de Deus para a sua vida.
Enquanto você não liberar perdão vai ficar preso em várias áreas de sua vida, pois haverá uma fortaleza de Satanás prendendo a sua vida e machucando seus pés para que você não ande para frente com os projetos de Deus em sua vida.
A arma do diabo contra você é ferir seus pés com Mágoa e Ira.
“A resposta branda desvia o furor, mas a palavra branda suscita a ira”. (Prov. 15:1)
Sabemos que o aspecto da amargura, falta de perdão e a rispidez de nossas palavras são as armas mais usadas por Satanás em nossas igrejas. Infelizmente existem muitos membros que vivem uma vida miserável por nunca terem experimentado uma libertação completa nessa área.
A falta de perdão e o ressentimento nos levam a perder a oportunidade de viver uma vida completa e feliz.
Existe um princípio muito importante no Reino de Deus sobre o perdão, pois a falta dele abre espaço para o diabo ganhar vantagem sobre nós.
O perdão faz parte do caráter de Deus.
 “... sede misericordiosos como também é misericordioso vosso Pai” (Lc. 6:36)
Misericórdia é quando a pessoa não merece o perdão e mesmo assim perdoamos.
Conta-se a historia de um soldado que desertou seus companheiros no campo de batalha levando-os a serem todos mortos, sua pena foi de morte dada pelo comandante do exercito.
Sua mãe ouvindo isto procurou o comandante e pediu por misericórdia e este indignado respondeu dizendo que por causa dele muitos morreram e ele não merecia o perdão. Sua mãe respondeu que era por isso mesmo que ela clamara por misericórdia.
Perdão não é esquecimento, pois quando tentamos esquecer, descobrimos que não conseguimos.
“Dos seus pecados e iniqüidades não me lembrarei mais” (Hb. 10:17)
Perdão é uma escolha, um ato da vontade e não um sentimento. Já que perdoar é algo que Deus requer daquele que é nascido de novo, ele vai nos dar todas as condições para praticá-lo. Perdoar é difícil porque choca com o nosso conceito de justiça. Existe dentro de nós um forte senso de vingança por termos sofrido. (Rm. 12:19)
Quando você não consegue emitir o perdão você fica amarrado na sua vida em todas as áreas.
Amargura e vingança é o veneno que tomamos achando que é para os outros. Quem vai sofrer quando não perdoa é você, quem está sendo prejudicado é você mesmo. Você não perdoa as pessoas pelo bem estar delas e sim para o seu próprio.
Talvez você pense: “Você não faz idéia o quanto essa pessoa me machucou”. Perdoar é um assunto entre você e Deus, você perdoa para poder ficar livre.
Perdoar é decidir não usar tais informações contra os que ofenderam você.
Certa vez quando eu tinha uma empresa que com muito custo construí e por confiar em uma pessoa que se dizia cristã, que ia à igreja, parecia ser uma pessoa séria e verdadeira, mas que me roubou a empresa toda, eu e minha esposa tivemos que começar do zero, sem ter nada, perdemos da noite para o dia tudo que tínhamos construído porque alguém nos enganou, foi terrível, achávamos que poderíamos agüentar tamanha decepção, mas decidi entregar tudo a Deus, e orei por aquela pessoa dizendo a Deus o que eu estava sentindo, como estava doendo aquela traição, mesmo sentindo vontade de resolver do meu jeito as coisas, entreguei no altar de Deus, não parei de sofrer e nem de lembrar aquela situação, tinha pesadelos com aquilo, mas foi uma decisão, abençoei aquela pessoa e
orei para que ele se arrependesse daquilo que tinha feito.

Depois que eu perdoei não foi instantânea a benção de Deus, demorei alguns meses até ver a benção, tinha dias que sentava e chorava sem ver uma luz no fim do túnel, mas lembrava que tinha decidido abençoá-lo, fiquei firme. Ele teve a cara de pau de me mandar uma bíblia de presente, o diabo sabe nos provocar, demorou alguns meses ficávamos sem ver nem um cliente por meses, mas de uma hora para outra depois de oito meses as coisas mudaram, as pessoas começaram a vir, não sabemos de onde, mas algo aconteceu, creio que fomos provados nesse momento, um ano depois do acontecido, tínhamos uma empresa três vezes maior que aquela que foi roubada, e nunca mais nós vimos aquele que tinha nos roubado os sonhos, sendo um instrumento do diabo em nossa vida.
A armadilha do diabo era nos fazer perder a benção ficando presos em mágoas e rancores que só nos levariam a desgraça e sermos cativos dessa artimanha do diabo.
Por isso o perdão tem alto custo. Sua escolha é decidir se vai viver com a amargura e rancor por não perdoar, ou se prefere viver com a liberdade que o perdão oferece. (II Cor. 5:21)
Esta é uma história verídica a história do campo de abacaxis.
Aconteceu na Nova Guiné. Ela durou sete anos.
É uma ilustração profunda de um princípio bíblico básico aplicado.
Ao ler este relato original, você descobrirá que ele é um exemplo clássico do tipo de lutas que cada um de nós enfrenta até que aprenda a ser brando de coração.
Minha família e eu trabalhamos com pessoas bem no meio da selva, um dia resolvi levar para aquela região alguns abacaxis.
O povo já tinha ouvido falar de abacaxis. Alguns já os haviam provado, Mas não tinham meios de conseguílos.
Busquei então, mais de cem mudas de uma outra missão.
Contratei um homem da aldeia, e ele plantou todas as mudas.
Eu o paguei pelo serviço prestado (sal e diversas outras coisas que necessitava) e durante dias ele trabalhou.
Precisei ter muita paciência até que as pequenas mudas de abacaxi se tornassem arbustos grandes e produzissem abacaxis.
Demorou uns três anos. Lá no meio da selva, você às vezes tem saudades de comer frutas. Não é fácil conseguir frutas e verduras frescas.
Finalmente, no terceiro ano, pudemos ver surgir abacaxis que davam água na boca, e só estávamos esperando o Natal chegar, porque é nesta época que eles ficam maduros.
No dia de Natal minha esposa e eu saímos ansiosos para ver se algum abacaxi já estava pronto para ser tirado do pé, mas tivemos uma surpresa desagradável.
Não conseguimos colher nem um só abacaxi, os nativos haviam roubado todos! Eles os roubavam antes
de ficarem maduros. É costume deles, roubar antes que as frutas amadureçam e assim o dono não as possa colher.
E aqui estou eu, um missionário, ficando com raiva dessas pessoas.
Missionários não devem ficar com raiva, vocês todos sabem disto, mas fiquei e eu disse a eles: -Rapazes, eu esperei três anos por estes abacaxis.
Não consegui colher um único deles. Agora outros estão amadurecendo se desaparecer mais um só destes abacaxis, fecharei a minha clínica.
Minha esposa dirigia a clínica. Ela dava gratuitamente todos os remédios àquela gente.
Eles não pagavam nada!
Nós estávamos nos desgastando tentando ajudá-los, cuidando de seus doentes e salvando as vidas de suas crianças.
Novamente, os abacaxis ficaram maduros e um por um foi roubado!
Então achei que deveria me defender deles, eu simplesmente não podia deixar que fizessem comigo o que queriam...
Mas a verdadeira razão não era esta. Eu era uma pessoa muito egoísta, que queria comer abacaxis.
Fechei a clínica. As crianças começaram a adoecer, não podiam evitar, a vida era bastante difícil naquela região.
Vinham pessoas com gripe, tossindo e pedindo remédio. E nós dizíamos: -Não! Lembre-se que vocês roubaram nossos abacaxis.
-Não fui eu! Eles respondiam
-Foram os outros que fizeram isso.
E continuaram tossindo e pedindo. Não conseguimos manter mais a nossa posição; reabrimos a clínica.
Abrimos a clínica e eles continuaram roubando nossos abacaxis.
Fiquei novamente louco de raiva e resolvi fechar o armazém.
No armazém eles compravam fósforos, sal, anzóis, etc.
Antes eles não tinham essas coisas, por isso não iriam morrer sem elas.
Comuniquei minha decisão: -Vou fechar o armazém, vocês roubaram mais
abacaxis.
Fechamos o armazém e eles começaram a resmungar: -Vamos nos mudar daqui porque não temos mais sal.
Se não há mais armazém, não há vantagem para ficarmos aqui com esse homem. Podemos voltar para nossas casas na selva e se mudaram.
E ali estava eu, sentado comendo abacaxis, mas sem pessoas na aldeia, sem ministério, sem condições de aprender a língua para traduzir a Bíblia.
Falei com minha esposa: -Podemos comer abacaxis nos Estados Unidos, se é só
o que temos para fazer. Um dos nativos passou por ali, e eu lhe pedi para avisar que na segunda-feira abriria novamente o armazém.
Pensei em como resolver o caso dos abacaxis...
Meu Deus! Deve haver um jeito o que posso fazer?
Chegou o tempo de minha licença e eu aproveitei para ir a um Curso Intensivo para Jovens.
Lá ouvi que deveríamos entregar tudo a Deus. A Bíblia diz que se você der você terá; se quiser guardar para si, perderá tudo.
Dê todas as suas coisas a Deus e Ele zelará para que você tenha o suficiente. Este é um princípio básico.
Pensei o seguinte: -Amigo, você não tem nada a perder.
Vou entregar o caso dos abacaxis a Deus...
Eu sabia que não era fácil fazer um sacrifício! Sacrificar significa você entregar algo que você gosta muito, mas eu decidi dar a plantação de abacaxis a Deus e ver o que Ele faria.
Assim, saí para a plantação, à noite e orei: -Pai, o Senhor está vendo estes pés de abacaxis? Eu lutei muito para colher alguns. Discuti com os nativos, exigi meus direitos. Fiz tudo errado, estou compreendendo agora. Reconheço o meu erro, e quero entregar tudo ao Senhor. De agora em diante, se o Senhor quiser me deixar comer algum abacaxi, eu aceito caso contrário, tudo bem, não tem problema.
Assim, eu dei os abacaxis a Deus e os nativos continuaram roubando-os como de costume. Pensei com meus botões: -Deus não pôde controlá-los.
Então um dia, eles vieram falar comigo: -Tu-uan (que significa estrangeiro) o senhor se tornou cristão, não é verdade?
Eu estava pronto para dizer: -Escute aqui, eu sou cristão já há vinte anos! Mas em
vez disto eu perguntei: -Por que vocês estão perguntando isso?
-Porque o senhor não fica mais com raiva quando roubamos seus abacaxis, eles responderam.
Isso me abriu os olhos.
Eu finalmente estava vivendo o que estivera pregando a eles.
Eu lhes tinha dito que amassem uns aos outros, que fossem gentis, e sempre exigia os meus direitos e eles sabiam disso.
Depois de algum tempo alguém perguntou:
-Por que o senhor não fica mais com raiva?
-Eu passei a plantação adiante, respondi, ela não pertence mais a mim, por isso vocês não estão mais roubando os meus abacaxis e eu não tenho motivos para ficar com raiva.
Um deles arriscando perguntou:
- Para quem o senhor deu a plantação?
Então eu disse:
-Dei a plantação para Deus.
-A Deus? - exclamaram todos! E Ele não tem abacaxis onde mora?
-Eu não sei se Ele tem ou não abacaxis onde mora, respondi
-Eu simplesmente lhe dei os abacaxis.
Eles voltaram para a aldeia e disseram para todos:
- Vocês sabem de quem estamos roubando os abacaxis?
Tu-uam os deu a Deus! E começaram a pensar sobre o assunto...
E combinaram entre si:
-Se os abacaxis são de Deus, agora não devemos mais roubá-los.
Eles tinham medo de Deus. Os abacaxis novamente começaram a amadurecer.
Os nativos vieram para me avisar:
-Tu-uan, seus abacaxis estão maduros.
-Não são meus, eles pertencem a Deus. - respondi.
-É melhor o senhor comer, pois vão apodrecer.
Então colhi alguns, e deixei também para os nativos.
Quando me sentei à mesa com minha família para comê-los, eu orei:
-Senhor, estamos comendo seus abacaxis, muito obrigado por me dar alguns.
Durante todos os anos em que estive com os nativos, eles estiveram me observando, e prestando atenção às minhas palavras.
Eles viam que as duas coisas não combinavam.
E, quando eu comecei a mudar, eles também mudaram.
Em pouco tempo, muitos se tornaram cristãos.
O princípio da entrega a Deus, estava funcionando realmente.
Eu quase não acreditei...
-Mais tarde, passei a entregar outras coisas para Deus.
*Extraído do livro A Verdadeira Felicidade (estudo sobre As Bem Aventuranças) - Jaime Kemp – Editora Sepal
“Portanto, como prisioneiro do Senhor rogo-vos que andeis como é digno da vossa vocação como fostes chamados, com toda humildade e mansidão, com longanimidade suportando–vos uns aos outros em amor procurando guardar a unidade do Espírito no vinculo da paz.”( Ef. 4:1-3)
Fomos chamados por Deus para uma vida de paz e perdão e não pra uma guerra permanente em nossa casa, no nosso serviço, na nossa vida por inteiro.
Você precisa reconhecer a ferida ou mágoa, e o perdão precisa partir do ponto mais profundo do seu coração.
Permita que Deus traga essa dor a tona, para ser tratada. A cura virá Deus promete, Ele é o maior interessado na sua cura e libertação.
Não espere para perdoar quando você sentir desejo de fazê-lo. Se você ficar esperando a vontade nunca chegará, Os sentimentos necessitam de tempo para
sarar depois que pela fé você escolher perdoar. (Ef. 4:26-27)
Limpe seu coração completamente, ao orar Deus trará à sua lembrança o nome de pessoas e de experiências pelas quais você foi injustiçado, das quais você havia se esquecido completamente. Ainda que seja dolorido não impeça que Deus traga essas situações à sua mente. Lembre-se de que tudo que Ele está fazendo é para o seu próprio bem.
Há muito tempo atrás, uma menina chinesa chamada Maria se casou e foi viver com o marido e a sogra.
Depois de alguns dias, passou a não se entender com a sogra.
As personalidades delas eram muito diferentes e Maria foi se irritando com as críticas que frequentemente sofria.
Meses se passaram e Maria e sua sogra cada vez discutiam e brigavam mais.
De acordo com antiga tradição chinesa, a nora tinha que se curvar à sogra e obedecê-la, em tudo.
Maria já não suportando mais, decidiu tomar uma atitude e foi visitar um amigo de seu pai, que a ouviu e, depois, com um pacote de ervas lhe disse:
- Vou lhe dar várias ervas que irão lentamente envenenar sua sogra.
Você não poderá usá-las de uma só vez para se libertar dela, porque isso causaria desconfianças.
A cada dois dias, ponha um pouco destas ervas na comida dela. Agora, para ter certeza de que ninguém suspeitará de você quando ela morrer, você deve ter muito cuidado e agir de forma muito amigável.
Maria respondeu:
- Sim, Sr. Huang, eu farei tudo o que o senhor me pedir.
Semanas se passaram e a cada dois dias, Maria servia a comida "especialmente tratada" à sua sogra.
Ela sempre lembrava do que o Sr.Huang tinha recomendado sobre evitar suspeita e assim controlou o seu temperamento, obedecendo à sogra e a tratando como se fosse sua própria mãe.
Maria tinha controlado o seu temperamento e quase nunca se aborrecia.
Nesses seis meses não tinha tido nenhuma discussão com a sogra, que agora parecia mais amável e mais fácil de lidar.
As atitudes da sogra também mudaram e elas passaram a ser como mãe e filha.
Um dia Maria foi novamente procurar o Sr. Huang para pedir-lhe ajuda e disse:
- Querido Sr. Huang, por favor, ajude-me a evitar que o veneno mate minha sogra!
Ela se transformou numa mulher agradável e eu a amo como se fosse minha mãe.
Não quero que ela morra por causa do veneno que eu lhe dei.
Sr. Huang sorriu e acenou com a cabeça:
- Maria, não precisa se preocupar. As ervas que eu dei eram vitaminas para melhorar a saúde dela. O veneno estava na sua mente e na sua atitude, mas foi jogado fora e substituído pelo amor que você passou a dar a ela.
Na China, existe uma regra dourada que diz:
"A pessoa que ama os outros também será amada."
Na maioria das vezes, recebemos das outras pessoas o que damos a elas...
Não procure racionalizar ou justificar o porquê da sua mágoa, pois perdoar é  nfrentar a dor e deixar a outra pessoa nas mãos de Deus.
Não evite passar por cima de situações que te machucaram, pois é uma tendência tentar nunca mais pensar nessas pessoas. Talvez você foi rejeitado, desprezado, não amado, sujo, usado, entre outras coisas até piores.
Receba a libertação em Cristo, a ofensa da outra pessoa produz uma ferida no ofendido.
Simultaneamente a culpa é colocada sobre a consciência do ofensor, a pessoa ofendida está emocional e espiritualmente presa ao ofensor pelo rancor enquanto não perdoar a corrente não pode ser quebrada, enquanto não for liberado o perdão.
O ofensor deveria pedir perdão, mas talvez nunca faça, portanto a pessoa ofendida deve iniciar o processo de perdão.
Esse é o momento de gastar tempo com o exercício de confissão e renúncia.
- Escreva o nome das pessoas que machucaram você, a ofensa e os sentimentos provocados.
- Decida perdoar-se a si mesmo por ter ofendido alguém ou errado contra alguém e aceite a purificação de Deus em sua vida.

Oração: Senhor eu decido perdoar... (o nome da pessoa) por... (cite as feridas e dores que o Senhor estiver trazendo a sua mente). Tomo a decisão de liberar perdão sobre essa vida e não guardar mais amargura e nem rancor em meu coração. Peço que cures o meu coração em nome de Jesus.


Texto extraído do Livro: Armas Espirutuais Cap: 4


Autor: Jessé Wesley
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