quarta-feira, 16 de maio de 2012

Capelania de Assistencia em Ação Social

Posted by elbatis On 18:12

CAPELANIA DE ASSISTÊNCIA EM AÇÃO SOCIAL
Um projeto de abordagem evangelística para implantação e crescimento de igrejas

INTRODUÇÃO
Há uma importância Evangélica Bíblica de dar assistência aos que estão com fome, nus, conforme escrito em Mateus 25:35-36. É ordem do Senhor Jesus; aperfeiçoa a fé conforme está escrito em Tiago 2:22.
Capelania de Assistência em Ação Social com Fundamentação Bíblica
·         Provérbios 22:6 – A responsabilidade do Assistente de Ação Social de Ensinar.
·         Mateus 25:35 – Levar para os asilos, creches não apenas o material como alguns mas principalmente AMOR e a ÁGUA DA VIDA pois assim os visitados por nós não mais serão carentes mas filhos de Deus tornando cada um cheio da glória do poder de Deus.
·         Mateus 28:19-20 – Estamos com a responsabilidade de lembrar daqueles que são esquecidos pela sociedade.
·         Mateus 16:18 – As portas do inferno não podem prevalecer contra nós.
·         Isaías 61:1-3 – Façamos um ano sabático na vida dos visitados, libertando-os e transformado-os em carvalhos de justiça.
O serviço de Capelania Evangélica na área de Assistência de Ação Social deve produzir UNIDADE nas denominações evangélicas pois prioriza os valores bíblicos que são comuns em todas, João 17:23.
Espírito Voluntário é essencial para o Capelão Evangélico de Assistência em Ação Social
1.       Espírito Voluntário é ter humildade – Mateus 18:4
2.       Espírito Voluntário é ter a motivação certa.
Comunicação Bíblica
               Capelania de Assistência de Ação Social é comunicar com aqueles que estão nos asilos, nos orfanatos, na mendicância. É comunicar com os favelados e com aqueles que se abrigam nas calçadas ou debaixo das pontes. Comunicar significa participar, transmitir.
Comunicar é Participar
               Em Filipenses 3:10 Paulo diz sobre a comunicação que havia das aflições de Cristo nele. Precisamos participar das dores daqueles que são nosso alvo na Assistência de Ação Social porque estes são alvos do Amor  de Deus. Precisamos nos identificar com aqueles que sofrem como se fossemos nós mesmos. Lembre-se do 2º Mandamento dado pelo Senhor Jesus é; “Amara nosso próximo como a nós mesmos” Mt 22:39.
Comunicar é transmitir
               Leia em I Tessalonicenses 2:8. Transmitr o Evangelho e a própria alma. Junto com a Bíblia precisamos transmitir nossa alma que é nosso sentimento e raciocínio. Precisamos ter apreço pelos que vamos atingir e precisamos de verdade valorizá-los. Precisamos ver neles o Propósito de Deus que é de restaurá-los; curá-los; que é dar a eles o verdadeiro sentido para a vida. Precisamos ver o potencial que todos eles têm, independente de como eles estejam no momento que os conhecemos. Há vários exemplos Bíblicos do encontro de Jesus com gente que talvez não consideraríamos gente mas que Ele amou nos dando exemplo de Capelania Evangélica com Assistência de Ação Social com os desprezados pelos religiosos inclusive.
Renúncia
               Renúncia: deixar voluntariamente ao que se tem direito; recusar, rejeitar.
Filipenses 2:7 – Nosso Senhor se esvaziou de sí, renunciando a toda a sua honra, a todo seu poder, e a toda a sua glória, para que através de um ato de capelania, pudesse atingir milhões de pessoas. Ao perder a sua vida, trouxe vida para outros.
Mateus 20:28 – Servir é fonte para renúncia, porém p prêmio é a caroa para todos aqueles que abrem mão de sua própria vida em favor de outros. Por isso nunca deveremos nos esquecer que em nós não há poder algum, pois todo poder emana de Deus.

Combater a separação entre a fé e as obras
Tiago 1:22-27
Não posso ser meramente ouvinte ou espectador da Palavra de Deus, mas pleno trabalhador que apenas obedece e vive um evangelho prático.
Esta prática está em manifestar o amor fraternal, a separação do sistema do mundo e do domínio da língua, este pequeno orgão, mas que pode saer mortal.
Se realmente você tiver fé e não tiver obra, estará de mão vazia diante de Deus. Esta fé é como se estivesse enterrada em um sepulcro, não podemos fazer nada, ficando totalmente inútil no mundo físico como no material.
Tiago 2:1
A fé verdadeira é apresentada quando não temos acepção de pessoas, ou seja, agir sem qualquer parcialidade. Nisso se manifesta o amor de Cristo.
Efésios 2:10
Você é imagem e semelhança de Cristo, para que como Ele , fizesse boas obras e com elas, andar em sua presença.
HÁ UMA NECESSIDADE DE CAPELANIA DE ASSISTÊNCIA EM AÇÃO SOCIAL
Neemias 5:1-19
Neemias estava envolvido com a restauração, resconstrução de jerusalém. Havia adversários, havia muito serviço, mas havia também uma brecha, um problema social!
               “Um grande clamor” dos judeus contra seus próprios irmãos. POR QUE?
1.       Estavam em grande pobreza, sem alimento básico para viver – v.2
2.       Estavam sem terras, sem vinhas, sem trabalho (terras hipotecadas para comprar o trigo) – v.3
3.       Estavam endividados por pagarem tributos pelas terras hipotecadas – v.4
4.       Estavam sem herança e sem história – v.5

UMA REFLEXÃO NOS DIAS DE HOJE:
Há entre nós muitos brasileiros que estão em grande clamor (Pv 21:13).

Ø  Sem alimento
Ø  Sem terras para plantar
Ø  Sem trabalho
Ø  Sem casa
Ø  Filhos escravizados pelas drogas, pela prostituição, pela ignorância, sem história (vivem embaixo de pontes e viadutos, casas, apartamentos e nas mansões).
“ filhos tão bons quanto os nossos... nós somos da mesma carne como eles...”     

A Responsabilidade Social da Igreja
Efésios 1:1-2

O trato deste assunto, tem levado os crentes a se dividirem em três grupos:
1. Os que pregam um evangelho espiritualizaste, sem se preocupar nem se envolver com questões sociais, acreditando que o ato simplista de “aceitar Jesus” resolverá todos os problemas do indivíduo;
2. Os que pregam um evangelho social, que se preocupa com os problemas materiais e omite a necessidade de uma conversão verdadeira, que transforme a natureza do homem;

3. Os que entendem que o evangelho modifica o homem em sua natureza, através da verdadeira conversão, para que este possa influenciar positivamente o seu mundo. É precisamente neste terceiro grupo que queremos nos posicionar. Desejamos ser igreja que fale à alma sem se esquecer do corpo, e que cuide dos problemas sociais que afligem o homem sem perder de vista a grave realidade espiritual que o escraviza.

I - Definindo Termos
Bruce L. Shelley, em seu livro “A IGREJA: O POVO DE DEUS” (Edições Vida Nova) estabelece uma distinção entre Preocupação Social, Serviço Social e Ação Social, que considero importante para nortear nosso estudo acerca deste assunto. Vejamos como ele define cada um desses termos:

• “A PREOCUPAÇÃO SOCIAL é uma atitude. É a percepção por parte do Cristão de que a salvação é dirigida ao homem inteiro. Trata-se do reconhecimento da aplicação do evangelho aos ferimentos e fomes do homem, assim como à sua culpa” • “O SERVIÇO SOCIAL refere-se a todos os serviços que as igrejas ou os cristãos prestam a fim de assistir as vítimas de problemas sociais...” • “A AÇÃO SOCIAL é mais ampla. Seu alvo é corrigir as estruturas e processos sociais e políticos de uma sociedade que provocam os problemas...”  

II – Fatores que impedem a Responsabilidade Social da Igreja  
Muitos são os fatores que impedem um maior envolvimento da igreja com as questões sociais, e vão desde a falta de compromisso dos crentes até a falta de conversão verdadeira. Porém, dois fatores merecem destaque: o fanatismo religioso e a religião secularizada.

A) O Fanatismo Religioso
O homem religioso á aquele que aprendeu a valorizar os significados espirituais que possui dentro de si. Porém, quando esses significados passam a tomar sentido tão elevado, ao ponto de fazê-lo se esquecer ou ignorar as outras áreas de sua vida, surge então o Fanatismo. A isso também chamamos de ALIENAÇÃO SOCIAL. Vejamos o caminho que a mente religiosa percorre até se tornar alienada:

1. Ocupação demasiada com atividades que não possuem relação com a vida humana (quando a igreja perde seu tempo e investe esforços em ativismo vazio e improdutivo).

2. O uso da religião como instrumento “mágico” de proteção contra os problemas da vida comum (“Se você for um cristão comprometido e assíduo, nenhum mal vai lhe atingir!”). 

3. A hipervalorização das experiências religiosas acima dos demais valores da vida humana (Os pais que obrigam os filhos a freqüentar a igreja, mas nunca dialogam com eles)

B) A Religiosidade Secularizada
Chamamos de secularização o processo pelo qual a religião tem perdido sua influência em determinados setores da sociedade e da cultura. É a religião em declínio por não exercer influência na vida comum. 

1. Uma pregação fiel da Palavra de Deus, sem experiencialismos subjetivos;
2. Uma ênfase maior na vida piedosa responsável;
3. A redescoberta e o exercício fiel dos dons espirituais;
4. A busca por uma vida controlada pelo Espírito Santo (em todas as áreas);
5. Uma maior abertura para a discussão das questões sociais que afligem a sociedade.

A DIMENSÃO SOCIAL DO REINO DE DEUS

 Há um Necessitado

  1. Deus abomina a injustiça -  Pv 22:16; 22,23

Ø  Mensagem dos profetas
Ø  A igreja foi colocada na terra como sal e luz
Ø  A igreja tem uma responsabilidade social


  1. Quatro tendências na Assistência de Ação Social.

Ø  Assitência – um prato de sopa, creche, distribuição
Ø  Ensino – através de ensino de princípios
Ø  Participação – envolvimento da pessoa assistida
Ø  Transformação – quando o ambiente, a comunidade, o estilo de vida mudam (novo nascimento)

A CAPELANIA DE ASSISTÊNCIA EM AÇÃO SOCIAL É DIRIGIDA AO INDIVÍDUO E AO GRUPO

Os desfavorecidos financeiramente falando, carregam um peso acentuado,  pois enfrentam muitas dificuldades como todos os demais e ainda são muito pobres.

Ø  O evangelho é para os pobres – Lc 4:18
Ø  Deus escolheu os que para o mundo são pobres para serem ricos em fé – Tg 2:5
Ø  Sempre teremos pobres conosco Mt 26:11

ALGUÉM OUVE O CLAMOR
Iniciou-se uma Capelania de Ação Social

                Neemias ouve o clamor e as palavras dos seus irmãos.

CAPELANIA DE ASSISTÊNCIA EM AÇÃO SOCIAL – não é modismo, é uma ação movida pelo amor (1Jo 3:16,17), em face de uma necessidade, ação esta, com propòsitos bem definidos, de ensinar a guardar os princípios bíblicos e a transmití-los a outros através de um estilo de vida transformado.
                Quando falamos de Capelania e Assistência de Ação Social, falamos de educação Cristã, ou seja, Discipulado.

CAPELANIA DE ASSISTÊNCIA EM AÇÃO SOCIAL
Passos Para A Ação Social

1.       Antes de construir um  sonho devemos renunciar a tudo quanto temos (Lc 14:28-33)
2.       Ter convicção quanto a importância do poder do evangelho na transformação de vidas e da sociedade – somente cremos numa transformação quando existir o novo nascimento.
3.       Orar – orar – orar .
4.       Engajar no trabalho capelânico.
5.       Observar – conhecer a necessidade para não tratarmos apenas dos efeitos. Precisamos atacar as causas; Neemias foi direto na raiz do problema social de seu país – usura, os magistrados e os nobres a qualquer custo queriam se enriquecer... “Qualquer semelhança é mera coincidência”.
6.       Identificar-se, encarar – Jesus se identificou com o homem e daí veio a nossa redenção. Não se faz ação social pela TV, nem tão pouco nas mesas redondas. É preciso subir os morros, entrar nos becos, ir onde o indivíduo está, nas prias, nas cidades, nas igrejas, nos banquetes. Jesus passava pelas searas e sempre encontrava alguém que precisava dele.

Quando nós (Igreja) decidimos ouvir o clamor do necessitado de uma maneira efetiva e não de forma esporádica devemos responder:

a)       O QUE FAZER?
b)       POR QUE FAZER?
c)       COMO FAZER?
d)       QUANDO?
e)       COM QUEM?
f)        ONDE?
g)       COM QUE RECURSOS?

I. INTRODUÇÃO  
A necessidade de se promover projetos de inclusão social –  especialmente em países do terceiro mundo, como o Brasil –  é notória e carece de quaisquer justificativas mais elaboradas. É notória porque o conjunto de carências a que está exposta boa parte da população permite refletir, seriamente, por qual dos problemas começar ou, ainda, em que lado da exclusão estão as facetas mais ou menos cruéis

II. UM OLHAR NA INCLUSÃO SOCIAL. Os vários projetos de inclusão social parecem possuir a estigma da crítica: muitas vez demoram anos em discussões intermináveis e, outras vezes, após implantados recebem as mais variadas críticas quanto à eficiência ou eficácia dos mesmos .

3.CONCLUSÃO Os projetos de inclusão social, no Brasil, parecem estar vinculados a alguns fatores importantes que fazem a diferença na hora de avaliar se são eficientes e eficazes. Num país cheio de carências é importante projetar bem os aspectos da inclusão social, operacionalizá-los adequadamente e estabelecer controles contínuos para não serem contaminados com a corrupção. O envolvimento da sociedade civil também é um fator importante, pois além de dar maior legitimidade ao projeto, permite que a própria sociedade examine mais de perto suas mazelas e encontre mais rapidamente o remédio para seus males.


A Importancia da Batalha Espiritual

Posted by elbatis On 17:57


A IMPORTÂNCIA DA BATALHA ESPIRITUAL

Faz algum tempo que o mundo vem sendo invadido por uma onda de interesse pelo sobrenatural e pela postura dos crentes diante da guerra espiritual.

Muitos seminários e cursos tem sido ministrados sobre esse assunto tão vasto, livros e mais livros estão sendo escritos por autoridades que estudam profundamente este assunto tanto no Brasil como no exterior. Me interesso por esse assunto desde o início de minha conversão, e sempre estive atento e nunca ignorei os ardis de satanás conforme diz a palavra, pois a minha conversão foi em meio a uma grande batalha espiritual. Tenho lido muito sobre esse assunto ultimamente e já tive experiências diante dessa batalha travada.
Costumo dizer que nós sempre estamos em guerra e não adianta dizer que não queremos estar nessa guerra, pois o diabo veio para matar, roubar e destruir, mas Cristo veio para nos dar vida e vida em abundância.
Deus nos chamou para sermos soldados guerreiros do Seu exército, e em nenhum lugar da bíblia, existe espaço para cristãos acomodados.
Nós vivemos num mundo governado por satanás e o tempo se escoa, por isso o nosso inimigo se torna mais ousado.
“Sabemos que somos de Deus, e que o mundo inteiro está sob o poder do maligno”.
I João 5:19

O apóstolo Paulo nos mostra de uma forma clara: participa dos meus sofrimentos como bom soldado de Cristo Jesus nenhum soldado em serviço se envolve em negócios dessa vida, porque o seu objetivo e satisfazer aquele que o arregimentou”. II Timóteo 2:3-4
Paulo fala também a que ”a nossa luta não é contra a carne e nem contra o sangue e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais da maldade nas regiões celestes”. (Ef. 6:12)
Tenho visto ao longo desses anos em meu ministério, (só aqui na Cristo é Poder por 9 anos) muitos cristãos que estão há anos sofrendo os mesmos problemas e é preciso buscarmos uma solução definitiva, pois Cristo já venceu, e a nossa maior arma sem dúvida é a oração de guerra.
A libertação genuína dos cativos é através da palavra, do perdão, da renúncia, arrependimento e conversão genuína que leva nossa mente e pensamentos em Cristo Jesus.
Temos que estar sempre atentos em oração e em súplicas, pois os reinos espirituais são organizados e o inimigo tem mapeado cidades, territórios, bairros e paises espalhando demônios e principados para a destruição se possível dos escolhidos, por isso nós os pastores temos a obrigação de proteger o rebanho que Cristo nos confiou e que teremos que prestar contas. Devemos curar nossas ovelhas e libertar definitivamente das garras do diabo e isso requer batalha espiritual.
Paulo nos mostra algo importante “Porque embora andando na carne, não militamos segundo a carne, porque as armas da nossa milícia não são carnais, e sim poderosas em Deus para destruir fortalezas; anulando sofismas”.
II Coríntios 10:3-4
Tenho visto muitas pessoas subestimando a força do inimigo e este ano infelizmente tratei de pastores que caíram por negligenciarem a palavra do Senhor que ensina sempre que temos que nos prevenir, pois ele nos alerta de várias formas e uma delas é de conhecer a árvore pelos seus frutos e as vidas pelo exemplo. Admiro o apóstolo Paulo quando nos diz para imitá-lo.
O tempo como já disse está sendo abreviado e precisamos estar com nosso passaporte carimbado para o encontro com o SENHOR. Deixo mais um alerta na palavra do SENHOR, vamos ser guerreiros de Deus na oração, no jejum e na batalha espiritual.
“Porque os tais são falsos apóstolos, obreiros fraudulentos transformando-se em apóstolos de Cristo, e não é de admirar porque o próprio satanás se transforma em anjo de luz. Não é muito, pois, que os seus próprios ministros se transforme em ministros de justiça; e o fim será conforme as suas obras”.
II Corintios 11:13-5
Quem quer que seja, para entrar nessa batalha espiritual, deve estar preparado para lutar em mais de uma área, mas lembre-se, o Senhor lhe mostrará em que área você deve lutar, só precisamos estar disponíveis para ele nos escolher, pois Ele é o nosso comandante e a Ele daremos honra e glória para sempre.

Priorize o Tempo

Posted by elbatis On 17:46
Priorize o Tempo

É bem comum nos dias atuais os filhos de Deus mencionarem as seguintes frases: " NÃO TENHO TEMPO",
" O TEMPO ESTÁ CURTO" ou outra coisa parecida . E isto tem caracterizado em nosso meio um povo andando "preocupado e ansioso" com muitas coisas, até mesmo com coisas lícitas.
Jesus em duas ocasiões mencionou acerca de como priorizarmos o tempo.

1ª ocasião: "quem de vocês, por mais que se preocupe, pode acrescentar uma hora que seja à sua vida? Busquem, pois o Reino de Deus e a Sua Justiça e essas coisas lhes serão acrescentadas". (Mateus 6.27 e 33).
Na verdade Ele não está dizendo para você parar de fazer o que tem de fazer. Mas, buscar e compreender a vontade do Senhor em todas as áreas como mais importante. Manifestando o seu reino – Paz, Alegria, Saúde e tudo que diz respeito a Sua justiça através da COMUNHÃO.
Jesus está dizendo que priorizar a COMUNHÃO com Deus é ficar livre de preocupações. Comunhão diária não deve ser substituída por aquilo que fazemos para Ele ou qualquer outra coisa. Significa colocar o Senhor em primeiro lugar, antes de tudo que se tem para fazer. Na comunhão temos a direção e estratégias certas para tudo.

2ª ocasião: "Marta! Marta! Você está preocupada e inquieta com muitas coisas; todavia apenas uma é necessária. Maria escolheu a boa parte, e está não lhe será tirada". (Lucas 10.41,42).
Alguns podem pensar que Jesus está falando contra o trabalho. E não é isso. O Senhor está nos ensinando que são "as muitas coisas" que podem nos deixar inquietos.
Marta estava considerando "muitas coisas" naquele momento. E isto pode acontecer conosco. Fazer a escolha certa, o que deve ser feito primeiro todos os dias, é o que vai determinar os resultados que queremos obter.
Jesus, nas duas ocasiões, nos instrui a fazer o que é necessário para cada dia. Veja bem, não são as tarefas a serem feitas, mas o que escolhemos fazer primeiro. A melhor parte é a presença do Senhor, conhecê-lo mais e realizar a sua vontade.
Lembre-se: a comunhão com o Senhor deve ser a sua prioridade.

CAPELANIA CARCERÁRIA

Posted by elbatis On 16:56





CAPELANIA CARCERÁRIA
Um projeto de abordagem evangelística para implantação e crescimento de igrejas
INTRODUÇÃO
A expressão Capelania Carcerária é sinônima de Pastoral Carcerária, sendo esta última de uso relativamente recente, cujo emprego mais freqüente ocorre predominantemente no âmbito da Igreja Católica, pelo menos no Brasil. 
Na Inglaterra do Século XVIII já existia uma Capelania Carcerária de vez que os estabelecimentos de reclusão penal contavam com os serviços religiosos oferecidos por intermédio da figura do capelão, um clérigo anglicano que cuidava dos serviços pastorais relacionados aos presos, serviços geralmente sediados nas capelas institucionais. 
A palavra Capelania se refere ao cargo exercido pelo capelão e recebe sua adjetivação de acordo com o público alvo do seu ministério. Daí Capelania Carcerária ter origem no trabalho que o capelão realiza junto aos encarcerados ou presos. O autor prefere usar a expressão Capelania Carcerária, por ser de largo emprego internacional, inclusive na América Latina, além identificar um campo semântico que abrange as figuras do capelão, da capela e do encarcerado.  
João Wesley chegou a exercer o cargo de capelão quando esteve na Geórgia (1735-1738), por nomeação do General Oglethorp. Antes, porém, de viajar para lá, desenvolveu esse ministério de forma voluntária junto a diversas prisões da Inglaterra, o que significa ter ele exercido o ministério da Capelania Carcerária. Um colega seu, Willian Morgan, pioneiro do Clube Santo, já desenvolvia atividades religiosas junto aos presos antes de João Wesley ser envolvido nesse serviço. E foi Willian Morgan quem conseguiu – não sem muitos esforços – introduzir João Wesley nesse tipo de missão, fato que aconteceu em 1730, ano quando ele inicia suas visitas às prisões (BARBOSA, p.289). O local escolhido foi a Prisão do Castelo e a data o dia 24 de agosto daquele ano, marco inicial do envolvimento de João Wesley com essa obra, denominada por Duncan A. Reily de “capelania não oficial” (REILY, p.162). 

Foi muito grande o envolvimento de Wesley com a Capelania Carcerária: “Durante 9 meses, a partir de setembro de 1738, ele (JoãoWesley) visitou ou pregou nas cadeias de Londres, Bristol e Oxford não menos do que 69 vezes” (REILY, p.162). Os registros biográficos de Wesley que incluem seu trabalho nas prisões oferecem indicativos que demonstram ter ele exercido a Capelania Carcerária até o final de sua vida, de maneira muito freqüente e intensa, conforme verificamos no presente ensaio. 
O presente trabalho pretende identificar e analisar, ainda que de forma panorâmica e resumida, aspectos da Capelania Carcerária desenvolvida por João Wesley, bem assim apontar contribuições por ele oferecidas em diversas áreas desse ministério, articulando-as à missão da Igreja atual. 

I. BASES BÍBLICO TEOLÓGICAS
Ao comentar Mateus 25:36 Wesley redige a seguinte nota: “...los prisioneros necesitan más que nadie ser visitados, porque a menudo están solos y olvidados por el resto del mundo” (GONZALES, p.389). Entende, pois, que a condição de solidão e o esquecimento a que estão sujeitos os presos colocam-nos na cabeça da lista do ministério da visitação cristã. Já ao explicar Hebreus 13:3 (GONZALES, p.366), Wesley apresenta duas justificativas que devem motivar a constante lembrança dos presos por parte dos cristãos: a primeira se relaciona ao vínculo corpóreo existente entre os cristãos alvo da epístola e os presos que deveriam ser por eles lembrados (sem ficar clara a condição espiritual e civil daqueles presos). Tal entendimento é fortalecido com o compromisso solidário num grau de empatia que pressupõe a idéia dos cristãos virem a se achar presos com eles também. Assim, Hebreus 13:3 completa Mateus 25:38: os presos devem ser alvo da atenção, presença e missão da Igreja, a qual se identifica com eles e se coloca a serviço deles, como se Igreja fossem e como se presa estivesse. 

Outra referência bíblica de relevante valor é o texto de Êxodo 23:9 utilizado por Wesley quando pregou aos prisioneiros franceses em 15 de outubro de 1759, na localidade de Knowle, perto de Bristol. Nesse caso, o texto sagrado foi evocado dentro de um contexto em que se reivindicava o direito que prisioneiros tinham a um tratamento, no mínimo, humanitário, tomando-se por referência a legislação mosaica disciplinadora da maneira como os peregrinos e estrangeiros encontrados em território israelense deveriam ser tratados. Assim, tanto Wesley visava consolar os soldados franceses, quanto exortar as autoridades inglesas responsáveis por eles, uma vez que foram feitos seus prisioneiros de guerra. 

Além dos textos bíblicos acima referidos há outros que foram utilizados por Wesley quando redigiu u’a mensagem específica que ele preparou para ser lida (ou ouvida) por todo aquele que estivesse no corredor da morte. O título do documento é A um réu (GONZALES, p.259). Seu conteúdo versa a respeito dos temas mais importantes que o condenado deveria tomar conhecimento a fim de decidir sobre sua sorte na eternidade. O texto é breve e seu tom é de urgência. Os assuntos são abordados com o máximo de objetividade, clareza e racionalidade. A mensagem da salvação é apresentada dentro de um escopo teológico inclusivo em que a graça de Deus tem por alvo os criminosos totalmente rejeitados e cruelmente expulsos do convívio social. O tempo de espera no corredor da morte era por demais curto, mas, mesmo assim, entre o dia da conversão do criminoso a Cristo e o momento de sua execução, os frutos de sua nova fé deveriam ser demonstrados mediante a santificação de sua vida. Além de servir à evangelização do réu, a mensagem de Wesley visava também sua consolação e preparação para enfrentar o terrível momento em que a pena capital lhe seria aplicada.
Percebe-se a perícia wesleyana presente em A um réu no tocante à escolha dos temas. Resumem-se a seis enfoques os quais refletem sobre questões que, em tese, mereciam o interesse de todo prisioneiro condenado à morte. Pode-se presumir que o documento em apreço reflita, em parte, a experiência de Wesley no exercício de sua capelania junto a tal tipo de público, isto é, as questões abordadas e o modo como são expostas certamente resultaram de necessidades constatadas por Wesley durante as inúmeras visitas e atendimentos pastorais junto às prisões ao longo do seu ministério, inclusive de assistência ao réu durante o processo de sua execução. 
O resumo dos tópicos apresentados por Wesley em sua mensagem A um réu é o seguinte: 
1) Explicação ao réu sobre o significado da morte (do ponto de vista do próprio réu) de um condenado à pena capital e sua preparação para enfrentar o momento fatídico de sua execução;
2) Orientações ao réu condenado à morte sobre a maneira como deveria se preparar para seu encontro com Deus, a quem haveria de prestar contas da vida, logo após ter sofrido a execução da pena capital;
3) Orientações práticas sobre o arrependimento dos pecados como parte da preparação do réu interessado em conseguir a salvação de sua alma; 
4) Apresentação ao réu de argumentos comprobatórios da total impossibilidade que ele tinha de salvar-se a si mesmo da condenação eterna após o cumprimento da condenação terrena;
5) Apresentação de Jesus Cristo como único meio de salvação a ser aceito pela fé, por parte do réu; ênfase especial é colocada na pessoa de Jesus, Cordeiro de Deus que realizou um sacrifício vicário, reconciliador e vitorioso sobre a morte.

6) Orientações práticas relacionadas ao comportamento cristão do condenado convertido a Cristo, as quais deveriam ser observadas por ele desde o momento de sua conversão até sua execução sumária.

Por fim, convém seja lembrado que A um réu se embasa em mais de dezesseis registros bíblicos os quais são citados ou referenciados por Wesley com precisão inigualável, dando aos seus argumentos a consistência necessária a qualquer criminoso que tivesse o mínimo de interesse pela salvação de sua alma. As passagens bíblicas presentes em diversos momentos do texto obedecem a ordem relacionada a seguir: Hebreus 12:14; Filipenses 2:5; I João 2:6; Mateus 22:37 e 38; Mateus 7:12; Ezequiel 18:4; I Tessalonicenses 1:9; Apocalipse 19:20; Marcos 9:44; Lucas 10:42; Atos 16:31; João 1:29; Filipenses 4:7; Lucas 1:46 e 47; Romanos 5:5 e Lucas 23:43. 

II. BASES METODOLÓGICAS
1 O trabalho de Capelania Carcerária realizado por João Wesley observou princípios de organização e métodos muito avançados para os seus dias, como se pode constatar no quadro informativo abaixo:
1) A elaboração de um Plano de Trabalho baseado nas necessidades, localização e circunstâncias em que se achavam os presos (a exemplo do que foi desenvolvido na Prisão do Castelo, em Oxford, a partir de 1729). O Plano de Trabalho da Capelania Carcerária, incluía, dentre outros, os seguintes itens:
a) Visitação aos presos para fins de evangelização e assistência pessoal; aos que se achavam no corredor da morte o acompanhamento pastoral incluía o momento da execução do preso; 
b) Assistência Pastoral, Jurídica e Social;
c) Celebração de culto;
d) Celebração da Ceia do Senhor;
e) Capacitação de lideranças leigas (dos próprios presos convertidos ao Evangelho) para auxiliar na direção do trabalho religioso junto aos seus colegas;
d) Alfabetização;
e) Calendário de atividades;
f) Outros.
2) A obtenção de autorização governamental através do Capelão oficial (chamado Gerard, no caso de Oxford), o que tornava oficial a existência do serviço de capelania voluntária e o credenciamento dos seus responsáveis;

3) Utilização de espaços físicos do próprio estabelecimento de reclusão e, às vezes, das capelas carcerárias;

4) Utilização da Bíblia (existia uma Bíblia na Prisão do Castelo, presa por uma corrente, mas à disposição da população carcerária) e de literatura específica preparada pelo próprio Wesley (a exemplo da mensagem A um réu);
5) Recursos financeiros destinados ao custeio das despesas realizadas em função das atividades da Capelania, formados a partir de contribuições pessoais, inclusive do próprio Wesley. Era uma missão de sustento próprio;
6) Estratégias específicas de utilização de obreiros (leigos) que realizam um trabalho magnífico nas prisões, a exemplo do longo ministério exercido pela irmã Sarah Peters, em S. Just, a qual veio a falecer no final da década de 1740 (GONZALES, pp.265 – 274), do irmão Silas Told (1711-1778), marinheiro reformado nomeado por Wesley para dirigir a Escola de Caridade de Foundry e cuidar do trabalho do Senhor junto aos presos daquela localidade (BUYERS, pp.96-97), além de muitos outros.
O espaço e a natureza do presente trabalho não permitem uma exposição mais detalhada a respeito do Plano de Trabalho de Capelania Carcerária desenvolvido por Wesley e suas equipes. Porém, é enriquecedor – e causa enorme admiração - saber-se que as cadeias de Londres, Bristol e Oxford foram visitadas 69 vezes durante 9 meses somente por João Wesley. Sua maneira de evangelizar os presos incluía a pregação pública, a abordagem pessoal, a utilização de literatura específica, a referência a narrativas pessoais de conversão e testemunho cristão. Além disso, há registro de que ele ia junto com o réu em direção ao local onde a sentença de morte seria executada! Assistia o réu até seu momento final de vida neste mundo! 
III. DIMENSÃO SOCIAL E HUMANITÁRIA 
As referências aos estabelecimentos de reclusão penal do Século XVIII são assustadoras e provocadoras de um incontido sentimento de indignação. Estavam sempre superlotadas, eram mal administradas, fétidas, desumanas... Os presos eram maltratados e os carcereiros se envolviam com a corrupção a fim de auferirem vantagens pessoais dos cargos que exerciam. Além do mais, presos com sentenças já cumpridas continuavam “mofando” e recebendo um tratamento animalesco nas verdadeiras “jaulas” em que eram confinados! 
Era corrente a teoria da irrecuperabilidade dos réus, os quais mereciam o castigo que a lei lhes aplicava, sendo que quanto mais tempo ficassem na prisão, melhor pagariam seu castigo. Lord Oglethorp “... conhecedor das condições das prisões, dirigiu um inquérito parlamentar em 1729. O inquérito revelou abusos horríveis, e o Parlamento aprovou leis para melhorar o estado geral das prisões...” (REYLE, p.162) 
As leis penais inglesas, além de parciais, eram excessivamente brutais quanto à penalização dos criminosos, sobretudo no tocante à aplicação da pena de morte. Fitchett afirma que havia 253 tipos de ofensas a que o código aplicava a pena de morte: 

“Seria enforcado quem fizesse dano à ponte de Westminster; quem matasse uma lebre, cortasse uma árvore nova ou furtasse cousa que valesse cinco shillings, seria enforcado. Em data tão recente como 1816 havia de uma vez em Newgate cinquenta e oito pessoas sob sentença de morte, e uma delas era criança de dez anos. Romney conta de dois homens associados no mesmo crime de roubo, que foram julgados. Um deles moveu a compaixão dos jurados, e o acharam culpado do roubo de 4s. e 10 d; o outro foi achado culpado do furto de 5s, e aqueles dois pences de diferença resultaram fatalmente para ele. Esta quantia mediu a diferença entre a vida e a morte!” (FITCHERTT, p.340). 
Paul E. Buyers oferece um número menor de crimes punidos com pena de morte, mas pinta um quadro igualmente horrível relacionado ao assunto:
“O código civil e penal era severo demais. Como a classe superior governava as classes inferiores, sem conhecer as suas condições e sem se simpatizar com a sua sorte, não é de admirar que o código penal fosse coisa terrível. Havia no código penal enumeração de cento e sessenta crimes sujeitos à pena de morte. O dr. Sydney, falando sobre isso, disse: ‘Furtar um cavalo ou uma ovelha, arrancar qualquer objeto de valor das mãos de um homem e fugir, furtar o valor de cento e cinquenta cruzeiros numa casa particular ou vinte e cinco cruzeiros numa loja, tirar da bolsa de alguém cinco cruzeiros, todas essas ofensas eram punidas com a pena de morte’.
Na primeira parte do século dezoito, setenta e sete criminosos sofreram a pena de morte e só dezoito deles eram homicidas. Não era coisa estranha ou extraordinária testemunhar a execução da sentença de morte de dez ou doze pessoas numa só ocasião. A forca era um dos instrumentos de morte, mas se usavam outros meios mais cruéis ainda: pesos de ferros ou de pedras no peito do réu deitado de costas. Algumas pessoas, incluindo mulheres, foram queimadas” (BUYERS, p.14) 


O Batismo nas Águas e o Batismo com o Espírito Santo


Diferentemente do que fantasiam os materialistas, os indiferentes e os ateus, o ser humano não é um simples mecanismo biológico geneticamente orientado. Somos seres eternos, temporariamente habitando um corpo corruptível (quer dizer, que morrerá, apodrecerá e tornará ao pó). Porém, segundo as Escrituras, até mesmo os nossos corpos, após a ressurreição do último dia, terão um destino eterno, que não terá fim, que jamais terminará. Neste artigo examinaremos, à luz das Escrituras, a constituição essencial do homem natural e a nova constituição essencial dos cristãos regenerados, ou seja, dos que nasceram de novo mediante a atuação do Espírito de Deus.

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O corpo humano por si só, a argamassa material de que somos constituídos, não teria vida alguma não fosse o fôlego de vida que Deus concede ao homem, o que está dito desde o princípio:

“Então, formou o SENHOR Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente.” Gênesis 2:7 

Notemos, pois, que o corpo do primeiro homem, Adão, foi formado do pó da terra, e foi somente após Deus ter-lhe soprado nas narinas o fôlego de vida que o homem passou a ser alma vivente. A palavra bíblica no idioma original das Escrituras (o Hebraico no Antigo Testamento) para pó é aphar, que significa argamassa, pó; para alma é nephesh; e nashamah para fôlego de vida, ou espírito, o espírito que Deus deu ao homem, fazendo com que este passasse a ter vida e viver (a existência animada, diferentemente das pedras, por exemplo, as quais também existem, porém não têm vida).

Desta forma temos uma unidade tripla coexistindo simultânea e intrinsecamente fazendo o homem ser quem e o que ele é (ou seja, como foi criado para ser). O homem é pó (aphar, que também significa argamassa) em sua constituição biológica; espírito (nashamah) em sua constituição espiritual (que dá vida ao homem; a unidade não material do homem); e alma (nephesh), em sua constituição na forma de personalidade consciente, a unidade na qual se manifestam seus afetos, as emoções, o raciocínio, a inteligência e a vontade (a autonomia humana). Vejamos esta tríade essencial expressa nas Escrituras:

“O mesmo Deus da paz vos santifique em tudo; e o vosso espírito, alma e corpo sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.” 1 Tessalonicenses 5:23

"Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração." Hebreus 4:12

E ao conjunto das atividades funcionais que operam na alma (do grego, psuche), temos a palavra nous, que significa mente.

“Um faz diferença entre dia e dia; outro julga iguais todos os dias. Cada um tenha opinião bem definida em sua própria mente (psuche) .” Romanos 14:5 

E, ainda, à capacidade criativa e investigativa do homem, dá-se o nome de intelecto (inteligência), em grego: sunesis.

“Pois está escrito: Destruirei a sabedoria dos sábios e aniquilarei a inteligência (sunesis) dos instruídos.” 1 Coríntios 1:19 

Resumindo:

No Novo Testamento, no original escrito em Grego, temos as seguintes palavras para espírito, alma e corpo, nesta ordem: pneuma; psuche; soma. E para a inteligência: sunesis.
Enquanto escrevo este artigo, os membros do meu corpo (soma) são guiados pela minha alma (psuche), e sou uma alma vivente porque possuo um espírito (pneuma) que me dá vida (o fôlego de vida dado por Deus). E é em minha alma (psuche) que está a minha mente (nous), a qual se utiliza da minha inteligência (sunesis) para se expressar.

A Justiça e a Injustiça

Todas as vezes que utilizamos nossos corpos, mentes e inteligência a fim de obtermos um ganho pessoal, sendo que com isto prejudiquemos a alguém, estamos cometendo pecado. Isto também se chama injustiça. Vejamos o que diz este trecho bíblico:

Toda injustiça é pecado, e há pecado não para morte.” 1 João 5:17

E a única forma de não cometermos injustiças contra ser humano algum é observarmos o que está escrito:

“Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles; porque esta é a Lei e os Profetas.” Mateus 7:12 

Nesta magnífica afirmação, o Senhor Jesus Cristo está dizendo que tudo o que foi escrito na Lei de Moisés e nos Livros dos Profetas está baseado e fundamentado neste princípio: Não fazer aos outros o mal que não queremos seja feito a nós mesmos e fazer aos outros o bem que queremos seja feito a nós mesmos. Isto é o amor ao próximo.

E a mesma coisa o Senhor nos diz em Gálatas 5:14: 

“Porque toda a lei se cumpre em um só preceito, a saber: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.”

Sendo assim, temos diante de nós os dois maiores mandamentos bíblicos, os quais são as maiores solicitações aos homens da soberana vontade de Deus, o nosso Criador:

“Chegando um dos escribas, tendo ouvido a discussão entre eles, vendo como Jesus lhes houvera respondido bem, perguntou-lhe: Qual é o principal de todos os mandamentos? Respondeu Jesus: O principal é: Ouve, ó Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor! Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força. O segundo é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes.” Marcos 12:28-31

Logo, quem observa (cumpre) estes dois mandamentos está em perfeita sintonia com a vontade de Deus, o que também significa amá-lo.

“Se me amais, guardareis os meus mandamentos.” João 14:15

Por outro lado, se eu rejeito a Deus, se eu lhe sou ingrato ou indiferente, se não oro a Ele, e se faço qualquer sorte de injustiça ao meu próximo, então não amo nem a Deus e nem ao próximo. E é esta, precisamente, a situação em que se encontra o mundo inteiro!

Para o homem, é IMPOSSÍVEL cumprir estes dois mandamentos sem a atuação do Espírito Santo:

"Ora, a esperança não confunde, porque o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado." Romanos 5:5

A Nova Natureza dos Cristãos, a Grande e Eterna Diferença!

Todos nós ao nascermos do ventre de nossas mães não passamos de natimortos espirituais. Ou seja, já nascemos espiritualmente mortos, separados de Deus, sem conhecê-lo, pois segundo a carne somos filhos de Adão, aquele que introduziu o pecado no mundo e através de quem todos nós morremos.

“Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram.” Romanos 5:12

Se o homem nasce, cresce e morre, simplesmente isto, está fatalmente condenado à perdição, pois nunca jamais conheceu a Deus, ou seja, não tem a vida eterna.

“E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.” João 17:3

E para conhecer a Deus é preciso nascer de novo, da água e do Espírito, como ensina o Senhor:

"A isto, respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus." João 3:3

“Respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo: quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus.” João 3:5 

Nascer da água significa ser batizado em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, como ensina o Mestre:

“Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;” Mateus 28:19 

E nascer do Espírito significa ser batizado com o Espírito Santo, como está escrito:

“Disse João a todos: Eu, na verdade, vos batizo com água, mas vem o que é mais poderoso do que eu, do qual não sou digno de desatar-lhe as correias das sandálias; ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo.” Lucas 3:16

E notemos bem que ambos os batismos são requeridos para a salvação. Veja estes trechos bíblicos onde os dois batismos são decisivamente mencionados nas Escrituras:

“Ouvindo os apóstolos, que estavam em Jerusalém, que Samaria recebera a palavra de Deus, enviaram-lhe Pedro e João; os quais, descendo para lá, oraram por eles para que recebessem o Espírito Santo; porquanto não havia ainda descido sobre nenhum deles, mas somente haviam sido batizados em o nome do Senhor Jesus. Então, lhes impunham as mãos, e recebiam estes o Espírito Santo.” Atos 8:14-17

Na situação acima, veja que primeiramente foram batizados nas águas, nasceram da água, e posteriormente, foram batizados com o Espírito Santo, nasceram do Espírito.
Agora veja a situação em que primeiramente foram batizados com o Espírito Santo, e depois batizados nas águas:

“Ainda Pedro falava estas coisas quando caiu o Espírito Santo sobre todos os que ouviam a palavra. E os fiéis que eram da circuncisão, que vieram com Pedro, admiraram-se, porque também sobre os gentios foi derramado o dom do Espírito Santo; pois os ouviam falando em línguas e engrandecendo a Deus. Então, perguntou Pedro: Porventura, pode alguém recusar a água, para que não sejam batizados estes que, assim como nós, receberam o Espírito Santo? E ordenou que fossem batizados em nome de Jesus Cristo. Então, lhe pediram que permanecesse com eles por alguns dias.” Atos 10: 44-48

Esta última situação foi o que se deu no meu caso específico, pois primeiramente fui batizado com o Espírito Santo, posteriormente, dias depois, fui batizado nas águas.

E, novamente, nos diz o Senhor Jesus:

“E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado.” Marcos 16:15,16

Vejamos que o Senhor NÃO diz neste trecho bíblico: “quem crer será salvo”, mas “quem crer e for batizado será salvo”. E isto também está em Romanos 8:9:

“Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se, de fato, o Espírito de Deus habita em vós. E, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele.”

E a Bíblia nos explica ambos os batismos, e é pela Bíblia que podemos entender que o batismo nas águas significa a submissão a Cristo e o perdão dos pecados, enquanto o batismo com o Espírito Santo é o novo nascimento.

"Respondeu-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo." Atos 2:38

O Batismo nas Águas

“Estes eram os espíritos daqueles que não tinham obedecido a Deus, quando ele ficou esperando com paciência nos dias em que Noé estava construindo a barca. As poucas pessoas que estavam nela, oito ao todo, foram salvas pela água. Aquela água representava o batismo, que agora salva vocês. Esse batismo não é lavar a sujeira do corpo, mas é o compromisso feito com Deus, o qual vem de uma consciência limpa. Essa salvação vem por meio da ressurreição de Jesus Cristo,” 1 Pedro 3:20-21

Muitos há que ouvem o evangelho e o desprezam, morrem sem nunca terem sido batizados nas águas e nem no Espírito Santo. Estão condenados por causa de seus pecados, segundo as Escrituras.
Há os que ouvem o evangelho e se simpatizam com ele, chegando a ser batizados nas águas, porém morrem sem ter recebido o batismo com o Espírito Santo. Também estes morrem perdidos, pois diz o Senhor:

“Respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo: quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus.” João 3:5

E novamente:

“E, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele.” Romanos 8:9

O batismo nas águas é um ato ministrado por discípulos do Senhor Jesus Cristo aos que optam por segui-lo. Todavia o batismo no Espírito Santo é um ato exclusivamente divino, ministrado pelo próprio Deus:

“Eu vos batizo com água, para arrependimento; mas aquele que vem depois de mim é mais poderoso do que eu, cujas sandálias não sou digno de levar. Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo.” Mateus 3:11

E, finalmente, há os que verdadeiramente crêem no evangelho, são batizados nas águas e são batizados no Espírito Santo. São estes os filhos de Deus. São estes nos quais se cumprem as palavras de Deus quando ele fala sobre a Nova Aliança:

"Eis aí vêm dias, diz o SENHOR, em que firmarei nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá. Não conforme a aliança que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito; porquanto eles anularam a minha aliança, não obstante eu os haver desposado, diz o SENHOR. Porque esta é a aliança que firmarei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o SENHOR: Na mente, lhes imprimirei as minhas leis, também no coração lhas inscreverei; eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo. Não ensinará jamais cada um ao seu próximo, nem cada um ao seu irmão, dizendo: Conhece ao SENHOR, porque todos me conhecerão, desde o menor até ao maior deles, diz o SENHOR. Pois perdoarei as suas iniqüidades e dos seus pecados jamais me lembrarei."

O Batismo com o Espírito Santo

“Quando, porém, se manifestou a benignidade de Deus, nosso Salvador, e o seu amor para com todos, não por obras de justiça praticadas por nós, mas segundo sua misericórdia, ele nos salvou mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo, que ele derramou sobre nós ricamente, por meio de Jesus Cristo, nosso Salvador, a fim de que, justificados por graça, nos tornemos seus herdeiros, segundo a esperança da vida eterna.” Tito 3:4-7

“Nele, digo, no qual fomos também feitos herança, predestinados segundo o propósito daquele que faz todas as coisas conforme o conselho da sua vontade, a fim de sermos para louvor da sua glória, nós, os que de antemão esperamos em Cristo; em quem também vós, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação, tendo nele também crido, fostes selados com o Santo Espírito da promessa; o qual é o penhor da nossa herança, ao resgate da sua propriedade, em louvor da sua glória.” Efésios 1:11-14

“E não entristeçais o Espírito de Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção.” Efésios 4:30

É, pois, evidente pelos trechos bíblicos acima que ninguém pode ser regenerado e salvo senão mediante a atuação do Espírito de Deus. E sendo a regeneração o novo nascimento, o nascer do Espírito, é igualmente evidente que sem o batismo com o Espírito Santo não há salvação.

"Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus. Tais fostes alguns de vós; mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus." 1 Coríntios 6:9-11

Também já vimos, pela Bíblia, que só tem a vida eterna quem conhece a Deus:

“E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.” João 17:3

E ninguém pode conhecer a Deus sem o Espírito Santo:

"Por isso, vos faço compreender que ninguém que fala pelo Espírito de Deus afirma: Anátema, Jesus! Por outro lado, ninguém pode dizer: Senhor Jesus!, senão pelo Espírito Santo." 1 Coríntios 12:3

“Tudo me foi entregue por meu Pai. Ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar.” Mateus 11:27

Esta revelação, o conhecimento de Deus, não depende de homens, mas é um ato sobrenatural divino:

“Indo Jesus para os lados de Cesaréia de Filipe, perguntou a seus discípulos: Quem diz o povo ser o Filho do Homem? E eles responderam: Uns dizem: João Batista; outros: Elias; e outros: Jeremias ou algum dos profetas. Mas vós, continuou ele, quem dizeis que eu sou? Respondendo Simão Pedro, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. Então, Jesus lhe afirmou: Bem-aventurado és, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue que to revelaram, mas meu Pai, que está nos céus.” Mateus 16:13-17

O que as Escrituras estão dizendo é que a salvação é um ato soberano e reservado de Deus, operada exclusivamente pelo Pai, pelo Filho e pelo Espírito Santo, não tendo o homem nenhuma participação nela. Em outras palavras, a porcentagem de contribuição que o homem pode dar para a sua própria salvação é igual à zero por cento, fato este que abala e que faz ruir solo abaixo toda e qualquer doutrina religiosa que reivindique a participação humana na salvação da alma. Mas é precisamente isto o que dizem as Escrituras:

“E clamavam em grande voz, dizendo: Ao nosso Deus, que se assenta no trono, e ao Cordeiro, pertence a salvação.” Apocalipse 7:10

“Depois destas coisas, ouvi no céu uma como grande voz de numerosa multidão, dizendo: Aleluia! A salvação, e a glória, e o poder são do nosso Deus,” Apocalipse 19:1

“Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus;” Efésios 2:8

O homem responde à salvação de Deus, obedecendo-o pela fé, sendo que a obediência que o salva não é a sua própria (a do homem), mas a obediência de Cristo, o qual cumpriu perfeitamente toda a Lei de Moisés e se ofereceu, sem pecado, como sacrifício pelos nossos pecados.

"Porque, como, pela desobediência de um só homem, muitos se tornaram pecadores, assim também, por meio da obediência de um só, muitos se tornarão justos." Romanos 5:19

Finalmente, vejamos a diferença essencial entre o ser humano não regenerado e o ser humano regenerado para a salvação mediante a fé no Senhor Jesus Cristo e mediante o batismo com o Espírito Santo:

O ser humano não regenerado:

Os membros do seu corpo (soma) são guiados pela sua alma (psuche), e ele é uma alma (psuche) vivente, porque possui um espírito (pneuma) que lhe dá vida (o fôlego de vida dado por Deus). E é em sua alma (psuche) que está a sua mente (nous), a qual se utiliza de sua inteligência (sunesis) para se expressar. Não tem o Espírito de Deus, logo nem sua alma (psuche), nem seu espírito (pneuma) conhecem a Deus. Sua mente (nous) e inteligência (sunesis) estão limitadas ao que é terreno. Seu destino eterno é o inferno, e isto por causa de seus pecados, os quais não foram perdoados, porquanto não creu no evangelho. Permanece sendo a velha criatura.

O ser humano regenerado:

Os membros do seu corpo (soma) são guiados pela sua alma (psuche), e ele é uma alma (psuche) vivente, porque possui um espírito (pneuma) que lhe dá vida (o fôlego de vida dado por Deus). E é em sua alma (psuche) que está a sua mente (nous), a qual se utiliza de sua inteligência (sunesis) para se expressar. Tem o Espírito de Deus habitando nele, logo sua alma (psuche), seu espírito (pneuma) conhecem a Deus. Sua mente (nous) e inteligência (sunesis) não estão limitadas ao que é terreno, mas adentram nos lugares espirituais onde Cristo está. Seu destino eterno é o céu, pois seus pecados foram perdoados, porquanto creu no evangelho, foi batizado nas águas e com o Espírito Santo. É uma nova criatura.

Sua alma conhece a Deus:

"Eu sou o bom pastor; conheço as minhas ovelhas, e elas me conhecem a mim" João 10:14

Seu espírito conhece a Deus:

"Porque, se eu orar em outra língua, o meu espírito ora de fato, mas a minha mente fica infrutífera." 1 Coríntios 14:14

Dos não regenerados, diz Deus:

"Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade." Mateus 7:23

Dos regenerados, nascidos de novo, nascidos da água e do Espírito, diz Deus:

"Entretanto, o firme fundamento de Deus permanece, tendo este selo: O Senhor conhece os que lhe pertencem." 2 Timóteo 2:19
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