quarta-feira, 16 de maio de 2012

Capelania de Assistencia em Ação Social

Posted by elbatis On 18:12

CAPELANIA DE ASSISTÊNCIA EM AÇÃO SOCIAL
Um projeto de abordagem evangelística para implantação e crescimento de igrejas

INTRODUÇÃO
Há uma importância Evangélica Bíblica de dar assistência aos que estão com fome, nus, conforme escrito em Mateus 25:35-36. É ordem do Senhor Jesus; aperfeiçoa a fé conforme está escrito em Tiago 2:22.
Capelania de Assistência em Ação Social com Fundamentação Bíblica
·         Provérbios 22:6 – A responsabilidade do Assistente de Ação Social de Ensinar.
·         Mateus 25:35 – Levar para os asilos, creches não apenas o material como alguns mas principalmente AMOR e a ÁGUA DA VIDA pois assim os visitados por nós não mais serão carentes mas filhos de Deus tornando cada um cheio da glória do poder de Deus.
·         Mateus 28:19-20 – Estamos com a responsabilidade de lembrar daqueles que são esquecidos pela sociedade.
·         Mateus 16:18 – As portas do inferno não podem prevalecer contra nós.
·         Isaías 61:1-3 – Façamos um ano sabático na vida dos visitados, libertando-os e transformado-os em carvalhos de justiça.
O serviço de Capelania Evangélica na área de Assistência de Ação Social deve produzir UNIDADE nas denominações evangélicas pois prioriza os valores bíblicos que são comuns em todas, João 17:23.
Espírito Voluntário é essencial para o Capelão Evangélico de Assistência em Ação Social
1.       Espírito Voluntário é ter humildade – Mateus 18:4
2.       Espírito Voluntário é ter a motivação certa.
Comunicação Bíblica
               Capelania de Assistência de Ação Social é comunicar com aqueles que estão nos asilos, nos orfanatos, na mendicância. É comunicar com os favelados e com aqueles que se abrigam nas calçadas ou debaixo das pontes. Comunicar significa participar, transmitir.
Comunicar é Participar
               Em Filipenses 3:10 Paulo diz sobre a comunicação que havia das aflições de Cristo nele. Precisamos participar das dores daqueles que são nosso alvo na Assistência de Ação Social porque estes são alvos do Amor  de Deus. Precisamos nos identificar com aqueles que sofrem como se fossemos nós mesmos. Lembre-se do 2º Mandamento dado pelo Senhor Jesus é; “Amara nosso próximo como a nós mesmos” Mt 22:39.
Comunicar é transmitir
               Leia em I Tessalonicenses 2:8. Transmitr o Evangelho e a própria alma. Junto com a Bíblia precisamos transmitir nossa alma que é nosso sentimento e raciocínio. Precisamos ter apreço pelos que vamos atingir e precisamos de verdade valorizá-los. Precisamos ver neles o Propósito de Deus que é de restaurá-los; curá-los; que é dar a eles o verdadeiro sentido para a vida. Precisamos ver o potencial que todos eles têm, independente de como eles estejam no momento que os conhecemos. Há vários exemplos Bíblicos do encontro de Jesus com gente que talvez não consideraríamos gente mas que Ele amou nos dando exemplo de Capelania Evangélica com Assistência de Ação Social com os desprezados pelos religiosos inclusive.
Renúncia
               Renúncia: deixar voluntariamente ao que se tem direito; recusar, rejeitar.
Filipenses 2:7 – Nosso Senhor se esvaziou de sí, renunciando a toda a sua honra, a todo seu poder, e a toda a sua glória, para que através de um ato de capelania, pudesse atingir milhões de pessoas. Ao perder a sua vida, trouxe vida para outros.
Mateus 20:28 – Servir é fonte para renúncia, porém p prêmio é a caroa para todos aqueles que abrem mão de sua própria vida em favor de outros. Por isso nunca deveremos nos esquecer que em nós não há poder algum, pois todo poder emana de Deus.

Combater a separação entre a fé e as obras
Tiago 1:22-27
Não posso ser meramente ouvinte ou espectador da Palavra de Deus, mas pleno trabalhador que apenas obedece e vive um evangelho prático.
Esta prática está em manifestar o amor fraternal, a separação do sistema do mundo e do domínio da língua, este pequeno orgão, mas que pode saer mortal.
Se realmente você tiver fé e não tiver obra, estará de mão vazia diante de Deus. Esta fé é como se estivesse enterrada em um sepulcro, não podemos fazer nada, ficando totalmente inútil no mundo físico como no material.
Tiago 2:1
A fé verdadeira é apresentada quando não temos acepção de pessoas, ou seja, agir sem qualquer parcialidade. Nisso se manifesta o amor de Cristo.
Efésios 2:10
Você é imagem e semelhança de Cristo, para que como Ele , fizesse boas obras e com elas, andar em sua presença.
HÁ UMA NECESSIDADE DE CAPELANIA DE ASSISTÊNCIA EM AÇÃO SOCIAL
Neemias 5:1-19
Neemias estava envolvido com a restauração, resconstrução de jerusalém. Havia adversários, havia muito serviço, mas havia também uma brecha, um problema social!
               “Um grande clamor” dos judeus contra seus próprios irmãos. POR QUE?
1.       Estavam em grande pobreza, sem alimento básico para viver – v.2
2.       Estavam sem terras, sem vinhas, sem trabalho (terras hipotecadas para comprar o trigo) – v.3
3.       Estavam endividados por pagarem tributos pelas terras hipotecadas – v.4
4.       Estavam sem herança e sem história – v.5

UMA REFLEXÃO NOS DIAS DE HOJE:
Há entre nós muitos brasileiros que estão em grande clamor (Pv 21:13).

Ø  Sem alimento
Ø  Sem terras para plantar
Ø  Sem trabalho
Ø  Sem casa
Ø  Filhos escravizados pelas drogas, pela prostituição, pela ignorância, sem história (vivem embaixo de pontes e viadutos, casas, apartamentos e nas mansões).
“ filhos tão bons quanto os nossos... nós somos da mesma carne como eles...”     

A Responsabilidade Social da Igreja
Efésios 1:1-2

O trato deste assunto, tem levado os crentes a se dividirem em três grupos:
1. Os que pregam um evangelho espiritualizaste, sem se preocupar nem se envolver com questões sociais, acreditando que o ato simplista de “aceitar Jesus” resolverá todos os problemas do indivíduo;
2. Os que pregam um evangelho social, que se preocupa com os problemas materiais e omite a necessidade de uma conversão verdadeira, que transforme a natureza do homem;

3. Os que entendem que o evangelho modifica o homem em sua natureza, através da verdadeira conversão, para que este possa influenciar positivamente o seu mundo. É precisamente neste terceiro grupo que queremos nos posicionar. Desejamos ser igreja que fale à alma sem se esquecer do corpo, e que cuide dos problemas sociais que afligem o homem sem perder de vista a grave realidade espiritual que o escraviza.

I - Definindo Termos
Bruce L. Shelley, em seu livro “A IGREJA: O POVO DE DEUS” (Edições Vida Nova) estabelece uma distinção entre Preocupação Social, Serviço Social e Ação Social, que considero importante para nortear nosso estudo acerca deste assunto. Vejamos como ele define cada um desses termos:

• “A PREOCUPAÇÃO SOCIAL é uma atitude. É a percepção por parte do Cristão de que a salvação é dirigida ao homem inteiro. Trata-se do reconhecimento da aplicação do evangelho aos ferimentos e fomes do homem, assim como à sua culpa” • “O SERVIÇO SOCIAL refere-se a todos os serviços que as igrejas ou os cristãos prestam a fim de assistir as vítimas de problemas sociais...” • “A AÇÃO SOCIAL é mais ampla. Seu alvo é corrigir as estruturas e processos sociais e políticos de uma sociedade que provocam os problemas...”  

II – Fatores que impedem a Responsabilidade Social da Igreja  
Muitos são os fatores que impedem um maior envolvimento da igreja com as questões sociais, e vão desde a falta de compromisso dos crentes até a falta de conversão verdadeira. Porém, dois fatores merecem destaque: o fanatismo religioso e a religião secularizada.

A) O Fanatismo Religioso
O homem religioso á aquele que aprendeu a valorizar os significados espirituais que possui dentro de si. Porém, quando esses significados passam a tomar sentido tão elevado, ao ponto de fazê-lo se esquecer ou ignorar as outras áreas de sua vida, surge então o Fanatismo. A isso também chamamos de ALIENAÇÃO SOCIAL. Vejamos o caminho que a mente religiosa percorre até se tornar alienada:

1. Ocupação demasiada com atividades que não possuem relação com a vida humana (quando a igreja perde seu tempo e investe esforços em ativismo vazio e improdutivo).

2. O uso da religião como instrumento “mágico” de proteção contra os problemas da vida comum (“Se você for um cristão comprometido e assíduo, nenhum mal vai lhe atingir!”). 

3. A hipervalorização das experiências religiosas acima dos demais valores da vida humana (Os pais que obrigam os filhos a freqüentar a igreja, mas nunca dialogam com eles)

B) A Religiosidade Secularizada
Chamamos de secularização o processo pelo qual a religião tem perdido sua influência em determinados setores da sociedade e da cultura. É a religião em declínio por não exercer influência na vida comum. 

1. Uma pregação fiel da Palavra de Deus, sem experiencialismos subjetivos;
2. Uma ênfase maior na vida piedosa responsável;
3. A redescoberta e o exercício fiel dos dons espirituais;
4. A busca por uma vida controlada pelo Espírito Santo (em todas as áreas);
5. Uma maior abertura para a discussão das questões sociais que afligem a sociedade.

A DIMENSÃO SOCIAL DO REINO DE DEUS

 Há um Necessitado

  1. Deus abomina a injustiça -  Pv 22:16; 22,23

Ø  Mensagem dos profetas
Ø  A igreja foi colocada na terra como sal e luz
Ø  A igreja tem uma responsabilidade social


  1. Quatro tendências na Assistência de Ação Social.

Ø  Assitência – um prato de sopa, creche, distribuição
Ø  Ensino – através de ensino de princípios
Ø  Participação – envolvimento da pessoa assistida
Ø  Transformação – quando o ambiente, a comunidade, o estilo de vida mudam (novo nascimento)

A CAPELANIA DE ASSISTÊNCIA EM AÇÃO SOCIAL É DIRIGIDA AO INDIVÍDUO E AO GRUPO

Os desfavorecidos financeiramente falando, carregam um peso acentuado,  pois enfrentam muitas dificuldades como todos os demais e ainda são muito pobres.

Ø  O evangelho é para os pobres – Lc 4:18
Ø  Deus escolheu os que para o mundo são pobres para serem ricos em fé – Tg 2:5
Ø  Sempre teremos pobres conosco Mt 26:11

ALGUÉM OUVE O CLAMOR
Iniciou-se uma Capelania de Ação Social

                Neemias ouve o clamor e as palavras dos seus irmãos.

CAPELANIA DE ASSISTÊNCIA EM AÇÃO SOCIAL – não é modismo, é uma ação movida pelo amor (1Jo 3:16,17), em face de uma necessidade, ação esta, com propòsitos bem definidos, de ensinar a guardar os princípios bíblicos e a transmití-los a outros através de um estilo de vida transformado.
                Quando falamos de Capelania e Assistência de Ação Social, falamos de educação Cristã, ou seja, Discipulado.

CAPELANIA DE ASSISTÊNCIA EM AÇÃO SOCIAL
Passos Para A Ação Social

1.       Antes de construir um  sonho devemos renunciar a tudo quanto temos (Lc 14:28-33)
2.       Ter convicção quanto a importância do poder do evangelho na transformação de vidas e da sociedade – somente cremos numa transformação quando existir o novo nascimento.
3.       Orar – orar – orar .
4.       Engajar no trabalho capelânico.
5.       Observar – conhecer a necessidade para não tratarmos apenas dos efeitos. Precisamos atacar as causas; Neemias foi direto na raiz do problema social de seu país – usura, os magistrados e os nobres a qualquer custo queriam se enriquecer... “Qualquer semelhança é mera coincidência”.
6.       Identificar-se, encarar – Jesus se identificou com o homem e daí veio a nossa redenção. Não se faz ação social pela TV, nem tão pouco nas mesas redondas. É preciso subir os morros, entrar nos becos, ir onde o indivíduo está, nas prias, nas cidades, nas igrejas, nos banquetes. Jesus passava pelas searas e sempre encontrava alguém que precisava dele.

Quando nós (Igreja) decidimos ouvir o clamor do necessitado de uma maneira efetiva e não de forma esporádica devemos responder:

a)       O QUE FAZER?
b)       POR QUE FAZER?
c)       COMO FAZER?
d)       QUANDO?
e)       COM QUEM?
f)        ONDE?
g)       COM QUE RECURSOS?

I. INTRODUÇÃO  
A necessidade de se promover projetos de inclusão social –  especialmente em países do terceiro mundo, como o Brasil –  é notória e carece de quaisquer justificativas mais elaboradas. É notória porque o conjunto de carências a que está exposta boa parte da população permite refletir, seriamente, por qual dos problemas começar ou, ainda, em que lado da exclusão estão as facetas mais ou menos cruéis

II. UM OLHAR NA INCLUSÃO SOCIAL. Os vários projetos de inclusão social parecem possuir a estigma da crítica: muitas vez demoram anos em discussões intermináveis e, outras vezes, após implantados recebem as mais variadas críticas quanto à eficiência ou eficácia dos mesmos .

3.CONCLUSÃO Os projetos de inclusão social, no Brasil, parecem estar vinculados a alguns fatores importantes que fazem a diferença na hora de avaliar se são eficientes e eficazes. Num país cheio de carências é importante projetar bem os aspectos da inclusão social, operacionalizá-los adequadamente e estabelecer controles contínuos para não serem contaminados com a corrupção. O envolvimento da sociedade civil também é um fator importante, pois além de dar maior legitimidade ao projeto, permite que a própria sociedade examine mais de perto suas mazelas e encontre mais rapidamente o remédio para seus males.


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