sexta-feira, 17 de agosto de 2012
terça-feira, 10 de julho de 2012
A História do Barquinho
Posted by elbatis
On 02:41
A História do Barquinho
Era uma vez, um menino que gostava muito de brincar na praia. Certa vez, este menino viu na vitrine, um barquinho muito bonito, e todos os dias pedia ao seu papai para comprá-lo.
Mas, o papai era pobre, e naquela ocasião não podia arranjar o dinheiro para comprar o barquinho, e disse ao menino: aqui tem madeira, martelo, pregos e tinta, faça um para você mesmo.
O menino começou a trabalhar, e em pouco tempo terminou o seu brinquedo. Ele pintou o barquinho de azul, vermelho e branco. O barquinho ficou muito bonito.
Logo levou o barquinho para a praia, onde não se cansava de brincar. Mas um dia o menino perdeu o barquinho nas águas e não conseguiu achá-lo.
Passaram algumas semanas, e um dia, quando passeava pela cidade com o papai, o menino viu o seu barquinho na vitrine de uma loja, à venda. Então ele entrou na loja e pediu o seu brinquedo.
Não, menino, este brinquedo é meu, disse o dono da loja.
Mas, é meu, disse o menino, eu o fiz com minhas próprias mãos!
Está bem, pode ser, mas eu comprei o barco, faz poucos dias, de um senhor que ia passando. Desculpe-me, mas só vais levar o barquinho, pagando o seu justo preço.
Então o menino pagou o preço e recebeu o seu precioso barquinho. Ele o abraçou fortemente e disse: Ah, meu barquinho, eu te fiz e te perdi, eu te achei e comprei-te, agora és meu novamente.
Esta história mostra-nos o que JESUS CRISTO fez por todos nós. Ele nos criou e nos perdeu, nos achou e nos comprou com seu precioso sangue, e agora somos dele novamente.
“Porque o filho do homem veio para buscar e salvar aqueles que se havia perdido.” Lucas 19:10.
Vou Pescar
Posted by elbatis
On 02:28
Vou Pescar
Ganhar vidas deve ser a principal
ocupação do cristão. Cada um de nós deve dizer como Pedro: “Vou
pescar”; e como acontecia com Paulo, nosso alvo deve ser: “Para por
todos os meios chegar a salvar alguns”.
O pescador depende de muitas coisas e
precisa ser confiante. Não vê os peixes. Aquele que
pesca no mar, precisa lançar as suas redes como que ao acaso.
Pescar é um ato de fé.
O pescador que vive da pesca é diligente
e perseverante. Os pescadores estão de pé em plena
madrugada. Quando irrompe o dia, os pescadores já estão pescando, e
continuam a pescar até a tardinha. Que o Senhor Jesus nos faça pescadores
de homens perseverantes, incansáveis!
“Pela manhã semeia a tua semente, e à tarde não
retires a tua mão, porque tu não sabes qual prosperará; se esta, se aquela, o
se ambas serão igualmente boas.” – Ecles. 11:6.
Em sua profissão, o pescador é inteligente
e vigilante. Parece fácil ser pescador, mas, na
realidade é uma arte, desde o trabalho de remendar as redes, até o de
arrastá-las para a terra.
O pescador é muito trabalhador.
Não é uma profissão cômoda. Não fica a pescar sentado numa confortável
poltrona. Ele tem que sair e enfrentar o mau tempo. Se aquele
que observa as nuvens não semeia, estou certo de que aquele que observa as
nuvens nunca sairá para pescar. Precisamos agir sempre, apesar das
circunstâncias e do mau tempo.
O pescador é ousado.
Desafia o mar turbulento. Um pouco de água salgada no rosto não o
molesta. Molha-se mil vezes, e não liga. Ao tornar-se
pescador de águas profundas, não esperava ter vida sossegada.
Assim o verdadeiro ministro de
Cristo, pescador que é de almas, jamais se impressionará com pequenos
riscos. Ao contrário, em nome de Deus haverá de dizer a si próprio:
“À ordem do Senhor lançarei a rede”.
Extraído do livro O conquistador de almas
C. H. Spurgeon
O tempo está passando
Posted by elbatis
On 02:23
O tempo está
passando
"A duração da nossa vida é de setenta anos, e se alguns, pela sua robustez chegam aos oitenta anos, o melhor deles é canseira e enfado, pois passa rapidamente e nós voamos." (Sal. 90:10)
"A duração da nossa vida é de setenta anos, e se alguns, pela sua robustez chegam aos oitenta anos, o melhor deles é canseira e enfado, pois passa rapidamente e nós voamos." (Sal. 90:10)
"Os
dias de nossa vida sobem a oitenta anos ou,
em havendo vigor, a oitenta;
o melhor deles é canseira e enfado,
porque tudo passa rapidamente e nós voamos"
(Salmo 90:10)
em havendo vigor, a oitenta;
o melhor deles é canseira e enfado,
porque tudo passa rapidamente e nós voamos"
(Salmo 90:10)
O
tempo passa inexoravelmente.
A carruagem do tempo não espera por nada, e vai levando cada um de nós (sem distinção de raça, credo ou condição social)
ao seu destino inevitável: A ETERNIDADE.
Queiramos ou não, mais cedo ou mais tarde atravessaremos a fronteira
que nos separa do nosso destino eterno: o céu ou o inferno.
A carruagem do tempo não espera por nada, e vai levando cada um de nós (sem distinção de raça, credo ou condição social)
ao seu destino inevitável: A ETERNIDADE.
Queiramos ou não, mais cedo ou mais tarde atravessaremos a fronteira
que nos separa do nosso destino eterno: o céu ou o inferno.
Se
você crer em Deus, na existência do céu e do inferno,
e ao morrer, não existir nada disso, você não perdeu nada,
já que tudo acabou mesmo.
e ao morrer, não existir nada disso, você não perdeu nada,
já que tudo acabou mesmo.
Mas
se você não acreditar em nada disso,
e ao morrer,
deparar-se com uma eternidade inteira pela frente,
diante de um Deus que você ignorou,
você vai se lascar.
e ao morrer,
deparar-se com uma eternidade inteira pela frente,
diante de um Deus que você ignorou,
você vai se lascar.
À
medida em que o tempo vai passando,
Deus está escrevendo Seus livros para o dia do juízo eterno.
Lembre-se das palavras do Senhor Jesus: "Quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida". (João 5:24)
Deus está escrevendo Seus livros para o dia do juízo eterno.
Lembre-se das palavras do Senhor Jesus: "Quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida". (João 5:24)
A
eternidade espera por você.
Com ou sem Deus, é você quem escolhe.
ESCOLHA CRER e aceitar a salvação
que Deus oferece através de Seu Filho, Jesus Cristo.
É até uma questão de inteligência.
De lógica mesmo.
Se existir o outro lado... Deus vai estar lá.
E vai ser muito melhor p'ra mim, se eu estiver bem com Ele.
Com ou sem Deus, é você quem escolhe.
ESCOLHA CRER e aceitar a salvação
que Deus oferece através de Seu Filho, Jesus Cristo.
É até uma questão de inteligência.
De lógica mesmo.
Se existir o outro lado... Deus vai estar lá.
E vai ser muito melhor p'ra mim, se eu estiver bem com Ele.
DECIDA!
FAÇA SUA ESCOLHA...
FAÇA SUA ESCOLHA...
O TEMPO NÃO
PÁRA
quarta-feira, 16 de maio de 2012
Capelania de Assistencia em Ação Social
Posted by elbatis
On 18:12
CAPELANIA
DE ASSISTÊNCIA EM AÇÃO SOCIAL
Um
projeto de abordagem evangelística para implantação e crescimento de igrejas
INTRODUÇÃO
Há uma importância Evangélica Bíblica de dar assistência
aos que estão com fome, nus, conforme escrito em Mateus 25:35-36. É ordem do
Senhor Jesus; aperfeiçoa a fé conforme está escrito em Tiago 2:22.
Capelania
de Assistência em Ação Social com Fundamentação Bíblica
·
Provérbios 22:6 – A responsabilidade do
Assistente de Ação Social de Ensinar.
·
Mateus 25:35 – Levar para os asilos, creches
não apenas o material como alguns mas principalmente AMOR e a ÁGUA DA VIDA pois
assim os visitados por nós não mais serão carentes mas filhos de Deus tornando
cada um cheio da glória do poder de Deus.
·
Mateus 28:19-20 – Estamos com a
responsabilidade de lembrar daqueles que são esquecidos pela sociedade.
·
Mateus 16:18 – As portas do inferno não podem
prevalecer contra nós.
·
Isaías 61:1-3 – Façamos um ano sabático na
vida dos visitados, libertando-os e transformado-os em carvalhos de justiça.
O serviço de Capelania
Evangélica na área de Assistência de Ação Social deve produzir UNIDADE nas
denominações evangélicas pois prioriza os valores bíblicos que são comuns em
todas, João 17:23.
Espírito
Voluntário é essencial para o Capelão Evangélico de Assistência em Ação Social
1.
Espírito Voluntário é ter humildade –
Mateus 18:4
2.
Espírito Voluntário é ter a motivação
certa.
Comunicação
Bíblica
Capelania de Assistência de Ação Social é comunicar
com aqueles que estão nos asilos, nos orfanatos, na mendicância. É comunicar
com os favelados e com aqueles que se abrigam nas calçadas ou debaixo das
pontes. Comunicar significa participar, transmitir.
Comunicar
é Participar
Em
Filipenses 3:10 Paulo diz sobre a comunicação que havia das aflições de Cristo
nele. Precisamos participar das dores daqueles que são nosso alvo na
Assistência de Ação Social porque estes são alvos do Amor de Deus. Precisamos nos identificar com
aqueles que sofrem como se fossemos nós mesmos. Lembre-se do 2º Mandamento dado
pelo Senhor Jesus é; “Amara nosso próximo como a nós mesmos” Mt 22:39.
Comunicar
é transmitir
Leia em I Tessalonicenses 2:8. Transmitr o Evangelho e
a própria alma. Junto com a Bíblia precisamos transmitir nossa alma que é nosso
sentimento e raciocínio. Precisamos ter apreço pelos que vamos atingir e
precisamos de verdade valorizá-los. Precisamos ver neles o Propósito de Deus que
é de restaurá-los; curá-los; que é dar a eles o verdadeiro sentido para a vida.
Precisamos ver o potencial que todos eles têm, independente de como eles
estejam no momento que os conhecemos. Há vários exemplos Bíblicos do encontro
de Jesus com gente que talvez não consideraríamos gente mas que Ele amou nos
dando exemplo de Capelania Evangélica com Assistência de Ação Social com os
desprezados pelos religiosos inclusive.
Renúncia
Renúncia:
deixar voluntariamente ao que se tem direito; recusar, rejeitar.
Filipenses 2:7 – Nosso
Senhor se esvaziou de sí, renunciando a toda a sua honra, a todo seu poder, e a
toda a sua glória, para que através de um ato de capelania, pudesse atingir
milhões de pessoas. Ao perder a sua vida, trouxe vida para outros.
Mateus 20:28 – Servir é
fonte para renúncia, porém p prêmio é a caroa para todos aqueles que abrem mão
de sua própria vida em favor de outros. Por isso nunca deveremos nos esquecer
que em nós não há poder algum, pois todo poder emana de Deus.
Combater
a separação entre a fé e as obras
Tiago 1:22-27
Não posso ser meramente
ouvinte ou espectador da Palavra de Deus, mas pleno trabalhador que apenas
obedece e vive um evangelho prático.
Esta prática está em
manifestar o amor fraternal, a separação do sistema do mundo e do domínio da
língua, este pequeno orgão, mas que pode saer mortal.
Se realmente você tiver
fé e não tiver obra, estará de mão vazia diante de Deus. Esta fé é como se
estivesse enterrada em um sepulcro, não podemos fazer nada, ficando totalmente
inútil no mundo físico como no material.
Tiago 2:1
A fé verdadeira é
apresentada quando não temos acepção de pessoas, ou seja, agir sem qualquer
parcialidade. Nisso se manifesta o amor de Cristo.
Efésios 2:10
Você é imagem e
semelhança de Cristo, para que como Ele , fizesse boas obras e com elas, andar
em sua presença.
HÁ UMA NECESSIDADE DE CAPELANIA DE
ASSISTÊNCIA EM AÇÃO SOCIAL
Neemias 5:1-19
Neemias estava
envolvido com a restauração, resconstrução de jerusalém. Havia adversários,
havia muito serviço, mas havia também uma brecha, um problema social!
“Um grande
clamor” dos judeus contra seus próprios irmãos. POR QUE?
1.
Estavam em grande pobreza, sem alimento
básico para viver – v.2
2.
Estavam sem terras, sem vinhas, sem
trabalho (terras hipotecadas para comprar o trigo) – v.3
3.
Estavam endividados por pagarem tributos
pelas terras hipotecadas – v.4
4.
Estavam sem herança e sem história – v.5
UMA
REFLEXÃO NOS DIAS DE HOJE:
Há entre nós muitos
brasileiros que estão em grande clamor (Pv 21:13).
Ø
Sem alimento
Ø
Sem terras para plantar
Ø
Sem trabalho
Ø
Sem casa
Ø
Filhos escravizados pelas drogas, pela
prostituição, pela ignorância, sem história (vivem embaixo de pontes e
viadutos, casas, apartamentos e nas mansões).
“ filhos tão bons
quanto os nossos... nós somos da mesma carne como eles...”
A Responsabilidade Social da Igreja
Efésios 1:1-2
O trato deste assunto, tem levado os
crentes a se dividirem em três grupos:
1. Os que pregam um evangelho
espiritualizaste, sem se preocupar nem se envolver com questões sociais,
acreditando que o ato simplista de “aceitar Jesus” resolverá todos os problemas
do indivíduo;
2. Os que pregam um evangelho social,
que se preocupa com os problemas materiais e omite a necessidade de uma
conversão verdadeira, que transforme a natureza do homem;
3. Os que entendem que o evangelho
modifica o homem em sua natureza, através da verdadeira conversão, para que
este possa influenciar positivamente o seu mundo. É precisamente neste terceiro
grupo que queremos nos posicionar. Desejamos ser igreja que fale à alma sem se
esquecer do corpo, e que cuide dos problemas sociais que afligem o homem sem
perder de vista a grave realidade espiritual que o escraviza.
I -
Definindo Termos
Bruce L. Shelley, em seu livro “A IGREJA: O POVO
DE DEUS” (Edições Vida Nova) estabelece uma distinção entre Preocupação
Social, Serviço Social e Ação Social, que considero importante para nortear
nosso estudo acerca deste assunto. Vejamos como ele define cada um desses
termos:
• “A
PREOCUPAÇÃO SOCIAL é uma atitude. É a percepção por parte do Cristão de que a
salvação é dirigida ao homem inteiro. Trata-se do reconhecimento da aplicação
do evangelho aos ferimentos e fomes do homem, assim como à sua culpa” • “O
SERVIÇO SOCIAL refere-se a todos os serviços que as igrejas ou os cristãos
prestam a fim de assistir as vítimas de problemas sociais...” • “A AÇÃO SOCIAL
é mais ampla. Seu alvo é corrigir as estruturas e processos sociais e políticos
de uma sociedade que provocam os problemas...”
II – Fatores que impedem a Responsabilidade Social da Igreja
Muitos são os fatores que impedem um maior envolvimento da igreja
com as questões sociais, e vão desde a falta de compromisso dos crentes até a
falta de conversão verdadeira. Porém, dois fatores merecem destaque: o
fanatismo religioso e a religião secularizada.
A) O Fanatismo Religioso
O homem religioso á aquele que aprendeu a valorizar os
significados espirituais que possui dentro de si. Porém, quando esses
significados passam a tomar sentido tão elevado, ao ponto de fazê-lo se
esquecer ou ignorar as outras áreas de sua vida, surge então o Fanatismo. A
isso também chamamos de ALIENAÇÃO SOCIAL. Vejamos o caminho que a mente
religiosa percorre até se tornar alienada:
1. Ocupação demasiada com atividades que não possuem relação com a
vida humana (quando a igreja perde seu tempo e investe esforços em ativismo
vazio e improdutivo).
2. O uso da religião como instrumento “mágico” de proteção contra
os problemas da vida comum (“Se você for um cristão comprometido e assíduo,
nenhum mal vai lhe atingir!”).
3. A hipervalorização das experiências religiosas acima dos demais
valores da vida humana (Os pais que obrigam os filhos a freqüentar a igreja, mas
nunca dialogam com eles)
B) A Religiosidade Secularizada
Chamamos de secularização o processo pelo qual a religião tem
perdido sua influência em determinados setores da sociedade e da cultura. É a
religião em declínio por não exercer influência na vida comum.
1. Uma pregação fiel da Palavra de Deus, sem experiencialismos
subjetivos;
2.
Uma ênfase maior na vida piedosa responsável;
3. A
redescoberta e o exercício fiel dos dons espirituais;
4. A busca por uma vida controlada pelo Espírito Santo (em todas
as áreas);
5. Uma maior abertura para a discussão das questões sociais que
afligem a sociedade.
A DIMENSÃO SOCIAL DO REINO DE DEUS
Há um Necessitado
- Deus abomina a injustiça - Pv 22:16; 22,23
Ø
Mensagem
dos profetas
Ø
A
igreja foi colocada na terra como sal e luz
Ø
A
igreja tem uma responsabilidade social
- Quatro tendências na Assistência de Ação Social.
Ø
Assitência
– um prato de sopa, creche, distribuição
Ø
Ensino
– através de ensino de princípios
Ø
Participação
– envolvimento da pessoa assistida
Ø
Transformação
– quando o ambiente, a comunidade, o estilo de vida mudam (novo nascimento)
A CAPELANIA DE ASSISTÊNCIA EM AÇÃO SOCIAL É DIRIGIDA
AO INDIVÍDUO E AO GRUPO
Os
desfavorecidos financeiramente falando, carregam um peso acentuado, pois enfrentam muitas dificuldades como todos
os demais e ainda são muito pobres.
Ø
O
evangelho é para os pobres – Lc 4:18
Ø
Deus
escolheu os que para o mundo são pobres para serem ricos em fé – Tg 2:5
Ø
Sempre
teremos pobres conosco Mt 26:11
ALGUÉM OUVE O CLAMOR
Iniciou-se uma Capelania de Ação Social
Neemias ouve o clamor e as
palavras dos seus irmãos.
CAPELANIA DE
ASSISTÊNCIA EM AÇÃO SOCIAL – não é modismo, é uma ação movida pelo amor (1Jo
3:16,17), em face de uma necessidade, ação esta, com propòsitos bem definidos,
de ensinar a guardar os princípios bíblicos e a transmití-los a outros através
de um estilo de vida transformado.
Quando falamos de Capelania e
Assistência de Ação Social, falamos de educação Cristã, ou seja, Discipulado.
CAPELANIA DE ASSISTÊNCIA EM AÇÃO SOCIAL
Passos Para A Ação Social
1.
Antes
de construir um sonho devemos renunciar
a tudo quanto temos (Lc 14:28-33)
2.
Ter
convicção quanto a importância do poder do evangelho na transformação de vidas
e da sociedade – somente cremos numa transformação quando existir o novo
nascimento.
3.
Orar
– orar – orar .
4.
Engajar
no trabalho capelânico.
5.
Observar
– conhecer a necessidade para não tratarmos apenas dos efeitos. Precisamos
atacar as causas; Neemias foi direto na raiz do problema social de seu país –
usura, os magistrados e os nobres a qualquer custo queriam se enriquecer...
“Qualquer semelhança é mera coincidência”.
6.
Identificar-se,
encarar – Jesus se identificou com o homem e daí veio a nossa redenção. Não se
faz ação social pela TV, nem tão pouco nas mesas redondas. É preciso subir os
morros, entrar nos becos, ir onde o indivíduo está, nas prias, nas cidades, nas
igrejas, nos banquetes. Jesus passava pelas searas e sempre encontrava alguém
que precisava dele.
Quando nós
(Igreja) decidimos ouvir o clamor do necessitado de uma maneira efetiva e não
de forma esporádica devemos responder:
a)
O
QUE FAZER?
b)
POR
QUE FAZER?
c)
COMO
FAZER?
d)
QUANDO?
e)
COM
QUEM?
f)
ONDE?
g)
COM
QUE RECURSOS?
I. INTRODUÇÃO
A necessidade de se promover projetos de inclusão social – especialmente em países do terceiro mundo,
como o Brasil – é notória e carece de
quaisquer justificativas mais elaboradas. É notória porque o conjunto de
carências a que está exposta boa parte da população permite refletir, seriamente,
por qual dos problemas começar ou, ainda, em que lado da exclusão estão as
facetas mais ou menos cruéis
II. UM OLHAR NA INCLUSÃO SOCIAL. Os
vários projetos de inclusão social parecem possuir a estigma da crítica: muitas
vez demoram anos em discussões intermináveis e, outras vezes, após implantados
recebem as mais variadas críticas quanto à eficiência ou eficácia dos mesmos .
3.CONCLUSÃO Os projetos de inclusão social, no
Brasil, parecem estar vinculados a alguns fatores importantes que fazem a
diferença na hora de avaliar se são eficientes e eficazes. Num país cheio de
carências é importante projetar bem os aspectos da inclusão social,
operacionalizá-los adequadamente e estabelecer controles contínuos para não
serem contaminados com a corrupção. O envolvimento da sociedade civil também é
um fator importante, pois além de dar maior legitimidade ao projeto, permite
que a própria sociedade examine mais de perto suas mazelas e encontre mais
rapidamente o remédio para seus males.
A Importancia da Batalha Espiritual
Posted by elbatis
On 17:57
A IMPORTÂNCIA DA BATALHA
ESPIRITUAL
Faz algum tempo
que o mundo vem sendo invadido por uma onda de interesse pelo sobrenatural e
pela postura dos crentes diante da guerra espiritual.
Muitos seminários e cursos tem sido ministrados sobre esse assunto tão vasto, livros e mais livros estão sendo escritos por autoridades que estudam profundamente este assunto tanto no Brasil como no exterior. Me interesso por esse assunto desde o início de minha conversão, e sempre estive atento e nunca ignorei os ardis de satanás conforme diz a palavra, pois a minha conversão foi em meio a uma grande batalha espiritual. Tenho lido muito sobre esse assunto ultimamente e já tive experiências diante dessa batalha travada.
Costumo dizer que nós sempre estamos em guerra e não adianta dizer que não queremos estar nessa guerra, pois o diabo veio para matar, roubar e destruir, mas Cristo veio para nos dar vida e vida em abundância.
Deus nos chamou para sermos soldados guerreiros do Seu exército, e em nenhum lugar da bíblia, existe espaço para cristãos acomodados.
Nós vivemos num mundo governado por satanás e o tempo se escoa, por isso o nosso inimigo se torna mais ousado.
“Sabemos que
somos de Deus, e que o mundo inteiro está sob o poder do maligno”.
I João 5:19
I João 5:19
O apóstolo Paulo nos mostra de uma forma clara: participa dos meus
sofrimentos como bom soldado de Cristo Jesus nenhum soldado em serviço se
envolve em negócios dessa vida, porque o seu objetivo e satisfazer aquele que o
arregimentou”. II Timóteo 2:3-4
Paulo fala também a que ”a nossa luta não é contra a carne e nem
contra o sangue e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores
deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais da maldade nas regiões
celestes”. (Ef. 6:12)
Tenho visto ao
longo desses anos em meu ministério, (só aqui na Cristo é Poder por 9 anos)
muitos cristãos que estão há anos sofrendo os mesmos problemas e é preciso
buscarmos uma solução definitiva, pois Cristo já venceu, e a nossa maior arma
sem dúvida é a oração de guerra.
A libertação genuína dos cativos é através da palavra, do perdão, da renúncia, arrependimento e conversão genuína que leva nossa mente e pensamentos em Cristo Jesus.
Temos que estar sempre atentos em oração e em súplicas, pois os reinos espirituais são organizados e o inimigo tem mapeado cidades, territórios, bairros e paises espalhando demônios e principados para a destruição se possível dos escolhidos, por isso nós os pastores temos a obrigação de proteger o rebanho que Cristo nos confiou e que teremos que prestar contas. Devemos curar nossas ovelhas e libertar definitivamente das garras do diabo e isso requer batalha espiritual.
A libertação genuína dos cativos é através da palavra, do perdão, da renúncia, arrependimento e conversão genuína que leva nossa mente e pensamentos em Cristo Jesus.
Temos que estar sempre atentos em oração e em súplicas, pois os reinos espirituais são organizados e o inimigo tem mapeado cidades, territórios, bairros e paises espalhando demônios e principados para a destruição se possível dos escolhidos, por isso nós os pastores temos a obrigação de proteger o rebanho que Cristo nos confiou e que teremos que prestar contas. Devemos curar nossas ovelhas e libertar definitivamente das garras do diabo e isso requer batalha espiritual.
Paulo nos
mostra algo importante “Porque embora andando na carne, não militamos segundo a
carne, porque as armas da nossa milícia não são carnais, e sim poderosas em
Deus para destruir fortalezas; anulando sofismas”.
II Coríntios 10:3-4
II Coríntios 10:3-4
Tenho visto
muitas pessoas subestimando a força do inimigo e este ano infelizmente tratei
de pastores que caíram por negligenciarem a palavra do Senhor que ensina sempre
que temos que nos prevenir, pois ele nos alerta de várias formas e uma delas é
de conhecer a árvore pelos seus frutos e as vidas pelo exemplo. Admiro o
apóstolo Paulo quando nos diz para imitá-lo.
O tempo como já disse está sendo abreviado e precisamos estar com nosso passaporte carimbado para o encontro com o SENHOR. Deixo mais um alerta na palavra do SENHOR, vamos ser guerreiros de Deus na oração, no jejum e na batalha espiritual.
O tempo como já disse está sendo abreviado e precisamos estar com nosso passaporte carimbado para o encontro com o SENHOR. Deixo mais um alerta na palavra do SENHOR, vamos ser guerreiros de Deus na oração, no jejum e na batalha espiritual.
“Porque os tais
são falsos apóstolos, obreiros fraudulentos transformando-se em apóstolos de
Cristo, e não é de admirar porque o próprio satanás se transforma em anjo de
luz. Não é muito, pois, que os seus próprios ministros se transforme em
ministros de justiça; e o fim será conforme as suas obras”.
II Corintios 11:13-5
II Corintios 11:13-5
Quem quer que seja, para entrar nessa batalha espiritual, deve
estar preparado para lutar em mais de uma área, mas lembre-se, o Senhor lhe
mostrará em que área você deve lutar, só precisamos estar disponíveis para ele
nos escolher, pois Ele é o nosso comandante e a Ele daremos honra e glória para
sempre.
Priorize o Tempo
Posted by elbatis
On 17:46
Priorize o Tempo
É bem comum nos dias atuais os filhos de Deus mencionarem as seguintes frases: " NÃO TENHO TEMPO",
" O TEMPO ESTÁ CURTO" ou outra coisa parecida . E isto tem caracterizado em nosso meio um povo andando "preocupado e ansioso" com muitas coisas, até mesmo com coisas lícitas.
Jesus em duas
ocasiões mencionou acerca de como priorizarmos o tempo.
1ª ocasião:
"quem de vocês, por mais que se preocupe, pode acrescentar uma hora que
seja à sua vida? Busquem, pois o Reino de Deus e a Sua Justiça e essas coisas
lhes serão acrescentadas". (Mateus 6.27 e 33).
Na verdade Ele
não está dizendo para você parar de fazer o que tem de fazer. Mas, buscar e
compreender a vontade do Senhor em todas as áreas como mais importante.
Manifestando o seu reino – Paz, Alegria, Saúde e tudo que diz respeito a Sua
justiça através da COMUNHÃO.
Jesus está
dizendo que priorizar a COMUNHÃO com Deus é ficar livre de preocupações.
Comunhão diária não deve ser substituída por aquilo que fazemos para Ele ou
qualquer outra coisa. Significa colocar o Senhor em primeiro lugar, antes de
tudo que se tem para fazer. Na comunhão temos a direção e estratégias certas
para tudo.
2ª ocasião:
"Marta! Marta! Você está preocupada e inquieta com muitas coisas; todavia
apenas uma é necessária. Maria escolheu a boa parte, e está não lhe será
tirada". (Lucas 10.41,42).
Alguns podem
pensar que Jesus está falando contra o trabalho. E não é isso. O Senhor está
nos ensinando que são "as muitas coisas" que podem nos deixar
inquietos.
Marta estava
considerando "muitas coisas" naquele momento. E isto pode acontecer
conosco. Fazer a escolha certa, o que deve ser feito primeiro todos os dias, é
o que vai determinar os resultados que queremos obter.
Jesus, nas duas
ocasiões, nos instrui a fazer o que é necessário para cada dia. Veja bem, não
são as tarefas a serem feitas, mas o que escolhemos fazer primeiro. A melhor
parte é a presença do Senhor, conhecê-lo mais e realizar a sua vontade.
Lembre-se: a
comunhão com o Senhor deve ser a sua prioridade.
CAPELANIA CARCERÁRIA
Posted by elbatis
On 16:56
CAPELANIA CARCERÁRIA
Um
projeto de abordagem evangelística para implantação e crescimento de igrejas
INTRODUÇÃO
A
expressão Capelania Carcerária é sinônima de Pastoral
Carcerária, sendo esta última de uso relativamente recente, cujo
emprego mais freqüente ocorre predominantemente no âmbito da Igreja Católica,
pelo menos no Brasil.
Na
Inglaterra do Século XVIII já existia uma Capelania Carcerária de
vez que os estabelecimentos de reclusão penal contavam com os serviços
religiosos oferecidos por intermédio da figura do capelão, um
clérigo anglicano que cuidava dos serviços pastorais relacionados aos presos,
serviços geralmente sediados nas capelas institucionais.
A
palavra Capelania se refere ao cargo exercido pelo capelão
e recebe sua adjetivação de acordo com o público alvo do seu ministério. Daí Capelania
Carcerária ter origem no trabalho que o capelão realiza junto aos
encarcerados ou presos. O autor prefere usar a expressão Capelania
Carcerária, por ser de largo emprego internacional, inclusive na
América Latina, além identificar um campo semântico que abrange as figuras do capelão,
da capela e do encarcerado.
João
Wesley chegou a exercer o cargo de capelão quando esteve na Geórgia
(1735-1738), por nomeação do General Oglethorp. Antes, porém, de viajar para
lá, desenvolveu esse ministério de forma voluntária junto a diversas prisões da
Inglaterra, o que significa ter ele exercido o ministério da Capelania
Carcerária. Um colega seu, Willian Morgan, pioneiro do Clube Santo, já
desenvolvia atividades religiosas junto aos presos antes de João Wesley ser
envolvido nesse serviço. E foi Willian Morgan quem conseguiu – não sem muitos
esforços – introduzir João Wesley nesse tipo de missão, fato que aconteceu em
1730, ano quando ele inicia suas visitas às prisões (BARBOSA, p.289). O local
escolhido foi a Prisão do Castelo e a data o dia 24 de agosto daquele ano,
marco inicial do envolvimento de João Wesley com essa obra, denominada por
Duncan A. Reily de “capelania não oficial” (REILY, p.162).
Foi
muito grande o envolvimento de Wesley com a Capelania Carcerária: “Durante 9
meses, a partir de setembro de 1738, ele (JoãoWesley) visitou ou pregou nas
cadeias de Londres, Bristol e Oxford não menos do que 69 vezes” (REILY, p.162).
Os registros biográficos de Wesley que incluem seu trabalho nas prisões oferecem
indicativos que demonstram ter ele exercido a Capelania Carcerária até o final
de sua vida, de maneira muito freqüente e intensa, conforme verificamos no
presente ensaio.
O
presente trabalho pretende identificar e analisar, ainda que de forma panorâmica
e resumida, aspectos da Capelania Carcerária desenvolvida por João Wesley, bem
assim apontar contribuições por ele oferecidas em diversas áreas desse ministério,
articulando-as à missão da Igreja atual.
I. BASES BÍBLICO
TEOLÓGICAS
Ao
comentar Mateus 25:36 Wesley redige a seguinte nota: “...los prisioneros
necesitan más que nadie ser visitados, porque a menudo están solos y olvidados
por el resto del mundo” (GONZALES, p.389). Entende, pois, que a condição de
solidão e o esquecimento a que estão sujeitos os presos colocam-nos na cabeça
da lista do ministério da visitação cristã. Já ao explicar Hebreus 13:3
(GONZALES, p.366), Wesley apresenta duas justificativas que devem motivar a
constante lembrança dos presos por parte dos cristãos: a primeira se relaciona
ao vínculo corpóreo existente entre os cristãos alvo da epístola e os presos
que deveriam ser por eles lembrados (sem ficar clara a condição
espiritual e civil daqueles presos). Tal entendimento é fortalecido com o
compromisso solidário num grau de empatia que pressupõe a idéia dos cristãos
virem a se achar presos com eles também. Assim, Hebreus 13:3 completa Mateus
25:38: os presos devem ser alvo da atenção, presença e missão da Igreja, a qual
se identifica com eles e se coloca a serviço deles, como se Igreja fossem e
como se presa estivesse.
Outra referência bíblica de relevante valor é o texto de Êxodo
23:9 utilizado por Wesley quando pregou aos prisioneiros franceses em 15 de
outubro de 1759, na localidade de Knowle, perto de Bristol. Nesse caso, o texto
sagrado foi evocado dentro de um contexto em que se reivindicava o direito que
prisioneiros tinham a um tratamento, no mínimo, humanitário, tomando-se por
referência a legislação mosaica disciplinadora da maneira como os peregrinos e
estrangeiros encontrados em território israelense deveriam ser tratados. Assim,
tanto Wesley visava consolar os soldados franceses, quanto exortar as
autoridades inglesas responsáveis por eles, uma vez que foram feitos seus
prisioneiros de guerra.
Além
dos textos bíblicos acima referidos há outros que foram utilizados por Wesley
quando redigiu u’a mensagem específica que ele preparou para ser lida (ou
ouvida) por todo aquele que estivesse no corredor da morte. O título do
documento é A um réu (GONZALES, p.259). Seu conteúdo versa a
respeito dos temas mais importantes que o condenado deveria tomar conhecimento
a fim de decidir sobre sua sorte na eternidade. O texto é breve e seu tom é de
urgência. Os assuntos são abordados com o máximo de objetividade, clareza e racionalidade.
A mensagem da salvação é apresentada dentro de um escopo teológico inclusivo em
que a graça de Deus tem por alvo os criminosos totalmente rejeitados e
cruelmente expulsos do convívio social. O tempo de espera no corredor da morte
era por demais curto, mas, mesmo assim, entre o dia da conversão do criminoso a
Cristo e o momento de sua execução, os frutos de sua nova fé deveriam ser
demonstrados mediante a santificação de sua vida. Além de servir à
evangelização do réu, a mensagem de Wesley visava também sua consolação e
preparação para enfrentar o terrível momento em que a pena capital lhe seria
aplicada.
Percebe-se
a perícia wesleyana presente em A um réu no tocante à escolha dos
temas. Resumem-se a seis enfoques os quais refletem sobre questões que, em
tese, mereciam o interesse de todo prisioneiro condenado à morte. Pode-se
presumir que o documento em apreço reflita, em parte, a experiência de Wesley
no exercício de sua capelania junto a tal tipo de público, isto é, as questões
abordadas e o modo como são expostas certamente resultaram de necessidades
constatadas por Wesley durante as inúmeras visitas e atendimentos pastorais
junto às prisões ao longo do seu ministério, inclusive de assistência ao réu
durante o processo de sua execução.
O resumo
dos tópicos apresentados por Wesley em sua mensagem A um réu é o
seguinte:
1) Explicação ao réu
sobre o significado da morte (do ponto de vista do próprio réu) de um condenado
à pena capital e sua preparação para enfrentar o momento fatídico de sua
execução;
2) Orientações ao réu
condenado à morte sobre a maneira como deveria se preparar para seu encontro
com Deus, a quem haveria de prestar contas da vida, logo após ter sofrido a
execução da pena capital;
3) Orientações
práticas sobre o arrependimento dos pecados como parte da preparação do réu
interessado em conseguir a salvação de sua alma;
4) Apresentação ao
réu de argumentos comprobatórios da total impossibilidade que ele tinha de
salvar-se a si mesmo da condenação eterna após o cumprimento da condenação
terrena;
5) Apresentação de
Jesus Cristo como único meio de salvação a ser aceito pela fé, por parte do
réu; ênfase especial é colocada na pessoa de Jesus, Cordeiro de Deus que
realizou um sacrifício vicário, reconciliador e vitorioso sobre a morte.
6) Orientações
práticas relacionadas ao comportamento cristão do condenado convertido a
Cristo, as quais deveriam ser observadas por ele desde o momento de sua
conversão até sua execução sumária.
Por
fim, convém seja lembrado que A um réu se embasa em mais de
dezesseis registros bíblicos os quais são citados ou referenciados por Wesley
com precisão inigualável, dando aos seus argumentos a consistência necessária a
qualquer criminoso que tivesse o mínimo de interesse pela salvação de sua alma.
As passagens bíblicas presentes em diversos momentos do texto obedecem a ordem
relacionada a seguir: Hebreus 12:14; Filipenses 2:5; I João 2:6; Mateus 22:37 e
38; Mateus 7:12; Ezequiel 18:4; I Tessalonicenses 1:9; Apocalipse 19:20; Marcos
9:44; Lucas 10:42; Atos 16:31; João 1:29; Filipenses 4:7; Lucas 1:46 e 47;
Romanos 5:5 e Lucas 23:43.
II. BASES
METODOLÓGICAS
1 O trabalho de
Capelania Carcerária realizado por João Wesley observou princípios de
organização e métodos muito avançados para os seus dias, como se pode constatar
no quadro informativo abaixo:
1) A elaboração de um
Plano de Trabalho baseado nas necessidades, localização e circunstâncias em que
se achavam os presos (a exemplo do que foi desenvolvido na Prisão do Castelo,
em Oxford, a partir de 1729). O Plano de Trabalho da Capelania Carcerária,
incluía, dentre outros, os seguintes itens:
a) Visitação aos
presos para fins de evangelização e assistência pessoal; aos que se achavam no
corredor da morte o acompanhamento pastoral incluía o momento da execução do
preso;
b) Assistência
Pastoral, Jurídica e Social;
c) Celebração de
culto;
d) Celebração da Ceia
do Senhor;
e) Capacitação de
lideranças leigas (dos próprios presos convertidos ao Evangelho) para auxiliar
na direção do trabalho religioso junto aos seus colegas;
d) Alfabetização;
e) Calendário de
atividades;
f) Outros.
2) A
obtenção de autorização governamental através do Capelão oficial (chamado
Gerard, no caso de Oxford), o que tornava oficial a existência do serviço de
capelania voluntária e o credenciamento dos seus responsáveis;
3) Utilização de
espaços físicos do próprio estabelecimento de reclusão e, às vezes, das capelas
carcerárias;
4)
Utilização da Bíblia (existia uma Bíblia na Prisão do Castelo, presa por uma
corrente, mas à disposição da população carcerária) e de literatura específica
preparada pelo próprio Wesley (a exemplo da mensagem A um réu);
5)
Recursos financeiros destinados ao custeio das despesas realizadas em função
das atividades da Capelania, formados a partir de contribuições pessoais,
inclusive do próprio Wesley. Era uma missão de sustento próprio;
6)
Estratégias específicas de utilização de obreiros (leigos) que realizam um
trabalho magnífico nas prisões, a exemplo do longo ministério exercido pela
irmã Sarah Peters, em S. Just, a qual veio a falecer no final da década de 1740
(GONZALES, pp.265 – 274), do irmão Silas Told (1711-1778), marinheiro reformado
nomeado por Wesley para dirigir a Escola de Caridade de Foundry e cuidar do
trabalho do Senhor junto aos presos daquela localidade (BUYERS, pp.96-97), além
de muitos outros.
O
espaço e a natureza do presente trabalho não permitem uma exposição mais
detalhada a respeito do Plano de Trabalho de Capelania Carcerária desenvolvido
por Wesley e suas equipes. Porém, é enriquecedor – e causa enorme admiração -
saber-se que as cadeias de Londres, Bristol e Oxford foram visitadas 69 vezes
durante 9 meses somente por João Wesley. Sua maneira de evangelizar os presos
incluía a pregação pública, a abordagem pessoal, a utilização de literatura
específica, a referência a narrativas pessoais de conversão e testemunho
cristão. Além disso, há registro de que ele ia junto com o réu em direção ao
local onde a sentença de morte seria executada! Assistia o réu até seu momento
final de vida neste mundo!
III. DIMENSÃO SOCIAL
E HUMANITÁRIA
As
referências aos estabelecimentos de reclusão penal do Século XVIII são
assustadoras e provocadoras de um incontido sentimento de indignação. Estavam
sempre superlotadas, eram mal administradas, fétidas, desumanas... Os presos
eram maltratados e os carcereiros se envolviam com a corrupção a fim de
auferirem vantagens pessoais dos cargos que exerciam. Além do mais, presos com
sentenças já cumpridas continuavam “mofando” e recebendo um tratamento
animalesco nas verdadeiras “jaulas” em que eram confinados!
Era
corrente a teoria da irrecuperabilidade dos réus, os quais mereciam o castigo
que a lei lhes aplicava, sendo que quanto mais tempo ficassem na prisão, melhor
pagariam seu castigo. Lord Oglethorp “... conhecedor das condições das prisões,
dirigiu um inquérito parlamentar em 1729. O inquérito revelou abusos horríveis,
e o Parlamento aprovou leis para melhorar o estado geral das prisões...”
(REYLE, p.162)
As
leis penais inglesas, além de parciais, eram excessivamente brutais quanto à
penalização dos criminosos, sobretudo no tocante à aplicação da pena de morte.
Fitchett afirma que havia 253 tipos de ofensas a que o código aplicava a pena
de morte:
“Seria
enforcado quem fizesse dano à ponte de Westminster; quem matasse uma lebre,
cortasse uma árvore nova ou furtasse cousa que valesse cinco shillings, seria
enforcado. Em data tão recente como 1816 havia de uma vez em Newgate cinquenta
e oito pessoas sob sentença de morte, e uma delas era criança de dez anos.
Romney conta de dois homens associados no mesmo crime de roubo, que foram
julgados. Um deles moveu a compaixão dos jurados, e o acharam culpado do roubo
de 4s. e 10 d; o outro foi achado culpado do furto de 5s, e aqueles dois pences
de diferença resultaram fatalmente para ele. Esta quantia mediu a diferença
entre a vida e a morte!” (FITCHERTT, p.340).
Paul
E. Buyers oferece um número menor de crimes punidos com pena de morte, mas
pinta um quadro igualmente horrível relacionado ao assunto:
“O
código civil e penal era severo demais. Como a classe superior governava as
classes inferiores, sem conhecer as suas condições e sem se simpatizar com a
sua sorte, não é de admirar que o código penal fosse coisa terrível. Havia no
código penal enumeração de cento e sessenta crimes sujeitos à pena de morte. O
dr. Sydney, falando sobre isso, disse: ‘Furtar um cavalo ou uma ovelha,
arrancar qualquer objeto de valor das mãos de um homem e fugir, furtar o valor
de cento e cinquenta cruzeiros numa casa particular ou vinte e cinco cruzeiros
numa loja, tirar da bolsa de alguém cinco cruzeiros, todas essas ofensas eram
punidas com a pena de morte’.
Na
primeira parte do século dezoito, setenta e sete criminosos sofreram a pena de
morte e só dezoito deles eram homicidas. Não era coisa estranha ou
extraordinária testemunhar a execução da sentença de morte de dez ou doze
pessoas numa só ocasião. A forca era um dos instrumentos de morte, mas se
usavam outros meios mais cruéis ainda: pesos de ferros ou de pedras no peito do
réu deitado de costas. Algumas pessoas, incluindo mulheres, foram queimadas”
(BUYERS, p.14)
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